Todo primeiro domingo de junho é comemorado o Dia do Vinho Brasileiro. A data surgiu na Serra Gaúcha e pouco tempo depois conquistou todo o país em diversas regiões produtoras. Para falar do vinho brasileiro, a Prensa conversou com sommelière, Vivian Maia, e, segundo ela, “a produção brasileira da bebida está crescendo cada vez mais, e a tendência é continuar avançando”.
“O brasileiro nunca consumiu tanto vinho como nos últimos anos, isso já não é novidade. E o motivo foi a pandemia. Virou uma tendência que veio para ficar. Afinal de contas, o vinho é uma bebida social que vem acompanhada de gastronomia. Vinho e gastronomia se tornaram um hobby”, explica Vivian Maia, formada pela Associação Brasileira de Sommelière e WSET.
A uva mais consumida no país é a Malbec, bastante querida pelos brasileiros. O vinho elaborado a partir dessa fruta é uma opção para harmonizar diversos pratos típicos da culinária brasileira. A bebida é resultante do processo de fermentação do mosto das uvas.
Mas não é apenas no frio que essa bebida é consumida, no verão o espumante foi um dos mais consumidos, e segundo Vivian, essa foi a oportunidade que o Brasil precisava para conquistar o mercado nacional.
“Prova disso foi o concurso em Paris. O Espumante 130 Casa Valduga Blanc de Blanc foi nomeado o Melhor Espumante do Mundo. Agora, quem desconfiava da qualidade dos vinhos nacionais, está convencido de que estamos no caminho certo”, comemora ela.
O vinho é uma bebida versátil, além dos tradicionais há os vinhos rosé, branco, chopp de vinho e outros. Quem ainda não gosta do vinho branco e resiste ao tinto, tem a opção de tomar um vinho rosé.
No Brasil a tecnologia está avançando, e as regiões do país que nunca pensaram antes em cultivar vinhos estão podendo colher bons frutos. Um exemplo é Itaipava, no Rio de Janeiro, que está produzindo vinhos finos. A Inconfidência Vinícola já conquistou diversas premiações e está aberta à visitação.
“Seja na praia e piscina ou em um jantar formal, o vinho está para os brasileiros como a maneira de viver a melhor fase”, finaliza Vivian.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Monique Gonçalves.