O Brasil é um dos poucos países não muçulmanos que tem a pratica proibida
Após 74 anos do decreto que extinguiu os jogos com apostas no Brasil, a perspectiva de voltar a liberação para cassinos no país parece cada vez mais concreta. A maior parte dos países que proíbe os cassinos é de maioria muçulmana, como Indonésia e Arábia Saudita. O Brasil faz parte das exceções, junto a nações como Cuba e Islândia.
Desde as altas esferas do Executivo nacional, como o ministro da Economia Paulo Guedes, até o Legislativo, na figura do presidente da Câmara Rodrigo Maia, passando pelo ministro do Turismo e representantes da Embratur, consideram a medida positiva para aquecer o turismo nacional, o setor movimenta bilhões ao redor do mundo.
A expectativa otimista vem das condições favoráveis para, de acordo com especialistas e investidores, que o mercado seja aberto a partir dos resorts, o que colocaria o Brasil entre os países com mais condições de abrigar empreendimentos assim. O presidente da TurisRio, Thomas Weber, acredita que o estado do Rio de Janeiro pode ser um dos maiores beneficiados.
“Seria muito bom para o turismo do estado. Acredito que o ideal seria um na Capital e e uns quatro espalhados por cidades específicas do interior do Rio, em especial da Costa do Sol.”, opinou Thomas à Prensa.
A pretensão é que assim seja impulsionado o tão desejado turismo e luxo, composto por membros da chamada classe AA. O fundador do Grupo Las Vegas Sands, Sheldon Adelson, com sede nos Estados Unidos e um dos maiores do mundo, já demonstrou interesse em abrir cassinos no Brasil integrado a resorts.