Notinhas noticiosas bem apuradas dos bastidores políticos do interior fluminense com análise e opinião. E também um pouco de humor, porque ninguém é de ferro
Macaé
100% em Macaé
Igor Sardinha no último dia 2 deixou a pasta do Desenvolvimento Econômico de Maricá e se volta 100% para Macaé. O Objetivo agora é cair de cabeça na pré-campanha para prefeito. Já conseguiu o apoio das lideranças progressistas, a exemplo de Danilo Funke que abriu mão de vir prefeito e virá para vereador. Agora Igor se movimenta em direção ao centro. Parece que outros nomes fortes também estão para abrir mão da prefeitura para apoiar Sardinha.
Valeu a pena voltar
A Câmara de Vereadores depois de um tempo de letargia voltou a ter sessão ordinária (online), mesmo com alguma resistência de alguns vereadores. Mas bastou voltarem a se reunir e saiu coisa interessante de lá: cobrar iniciativas da Prefeitura para auxiliar micro e pequenos empresários Julinho do Aeroporto (PSDB) lembrou que, diante do atual cenário, o orçamento de Macaé pode sofrer uma baixa de até R$ 451 milhões no orçamento. Maxwell Vaz (Solidariedade) criticou a extinção do Fundo do Desenvolvimento Econômico, que aconteceu na última reforma administrativa e Marcel denunciou ações de grupos políticos contra as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Bola dentro da Mesa Diretora.
Chico acordou, mas ainda não surfou a própria onda
Chico Machado, que nos bastidores tem sido chamado por alguns de poste por parecer meio paradão em sua atuação na Alerj, participou das últimas sessões para a votação do REPETRO. Mas parecia estar apenas seguindo o fluxo da onda do seu colega também de Macaé, Welberth.
Búzios
E a cadeira de Prefeita de Búzios vai se afastando
A vereadora Gladys, que realmente amedronta seus adversários pela popularidade para a cadeira do Executivo, vai perdendo o fôlego para disputar as eleições. Já é sabido que não prestou contas de sua campanha para deputada. Entrou com recurso, mas não rolou, periga não conseguir mesmo.
Para onde ir?
Não podendo concorrer, Gladys teria como alternativa compor com alguém. Tudo indica que as rusgas do passado inviabilizam composição com Alexandre Martins, pq parece que geraram feridas ainda não cicatrizadas. Assim sendo, o mais viável, comparando-se os perfis, seria compor com Leandro do BOPE, que aparece bem nas pesquisas. A alcunha BOPE parece restringir sua atuação apenas ao setor de Segurança Pública, o que, se não for desconstruído por ele ao longo da campanha, poderá caracterizá-lo como sendo uma candidatura de pouca representatividade democrática, em uma cidade extremamente plural e com setores progressistas muito bem articulados.
Mas, e se a pré-candidata estiver mesmo inelegível?
Confirmando-se mesmo sua inelegibilidade, também não daria para vir concorrendo para vereadora e estaria impossibilitada de compor na majoritária como candidata a Vice-Prefeita. Aí ela teria que compor com outra candidatura a Prefeito (como já disse, o nosso palpite é Leandro do BOPE), indicando outro nome para ser o Vice na Chapa (provavelmente Evandro, seu marido, policial civil e ex-vereador) e direcionando seu grupo político para a campanha do candidato com o qual ela terá resolvido compor. Vale lembrar que Evandro não ficou ao lado de André Granado na eleição de 2012.
Vence quem compor
Mas ainda temos um cenários de muitos pré candidatos, no entanto, se desenha que até agosto alguns nomes vão abrindo mão de suas pré-candidaturas naturalmente e se juntando aos grupos mais mais fortes nas pesquisas gerando uma polarização. Sendo esse o cenário ou mesmo chegando no sprint final mais candidaturas, vencerá quem tirar melhor proveito de eventuais composições.”
Joãozinho e os rumores de um plano B
Hoje o nome do governo, mesmo tentando se desvencilhar do nome de André, é Joãozinho Carrilho. Mas ele não apresenta crescimento significativo e a rejeição do governo, o que era previsível, atrapalha. Há um plano B? parece que sim: Poderia ser a vereadora Joice, o ex-vereador Lorran, e há os que digam, que (mesmo que extra-oficial) Alexandre seria o nome. O pré-candidato que já foi vereador e vice-prefeito afirma que não.
Onde se encaixa Henrique Gomes?
Henrique vem com histórico político de realizações, em especial quando presidente da Câmara, e o curto período que ficou à frente do Executivo porque Granado havia sido afastado pela Justiça. É popular e bem articulado, parece que o fator novidade dos seus adversários parece dar a ele uma desvantagem. Mas vale lembrar que nem sempre a novidade representa mudança. Henrique parece estar apenas estrategicamente mais contido, não pode ser subestimado para composição de uma chapa vencedora.
Rio das Ostras
Birriinha entre os Poderes
Há algumas semanas, quem acompanha o desenrolar político de Rio das Ostras, deve ter percebido um embate acirrado entre o Legislativo e o Executivo do município. Como começou essa “rixa” ainda não está muito claro. Mas a prefeitura de Rio das Ostras e a Câmara de Vereadores tem trocado farpas em forma de ‘cartas abertas’, o que podem ser um indício de ruptura política entre os poderes.
Inaugurando postes a corda arrebenta para o lado mais fraco
Não se sabe se o prefeito Marcelino Borba tem restringido favores políticos aos parlamentares e causando revolta nos edis ou se os vereadores estão cansados de serem culpados por atrasos na votação de projetos de lei que influenciariam setores importantes no momento como Saúde. A única coisa que se sabe é que o prefeito Marcelino Borba tem dado munição para a Oposição ao inaugurar postes com direito a pomposo discurso no melhor estilo “Olha só! Eu faço, eles não”. Mesmo assim e apesar disso, ainda temos o cabo de guerra entre Prefeitura e Câmara. E, obviamente, a corda vai arrebentar sempre para o lado mais fraco: o do povo.
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Cabo Frio
Em Cabo Frio as coisas andam mornas e, ao menos por enquanto, não há nada valha uma nota.
Coluna oficial de notas políticas da Prensa de Babel