A Prefeitura de São Pedro da Aldeia emitiu uma nota informando que o atendimento ao público externo está suspenso no prédio público, devido a manifestação dos profissionais da educação. A categoria ocupa o prédio desde a tarde de quarta-feira, 22, com o intuito de pressionar o prefeito da cidade, Cláudio Chumbinho, a falar diretamente com os trabalhadores.
De acordo com a Prefeitura, “Em razão de circunstâncias alheias à vontade do Poder Público Municipal, informamos que, em decorrência da invasão do edifício sede por manifestantes e sindicalistas, não haverá atendimento ao público externo até que a situação seja normalizada. Destacamos que o Tribunal de Justiça já determinou o retorno das atividades, tendo em vista que nossas crianças e a população não podem ser prejudicadas. Ressaltamos ainda que os serviços serão retomados na segunda-feira, 27, caso seja possível”, explicou a nota.
A categoria está em greve desde segunda-feira, 20. Na terça-feira, 21, os manifestantes já haviam ocupado a assistência da Casa Legislativa com faixas e cartazes. Na ocasião, o coordenador do sindicato, Renato Reis, falou na tribuna que o movimento grevista só vai parar na hora em que o prefeito atender à categoria. Os sindicalistas pediram ainda o apoio dos vereadores para pressionar o Governo.
Como não conseguiram respostas positivas, os profissionais da educação decidiram reforçar o movimento e nesta quarta-feira, 22, ocuparam o prédio da Prefeitura Municipal. Por volta das 17h, as luzes do prédio foram apagadas, mas os manifestantes passaram a noite no local, onde pela manhã chegaram novos adeptos a manifestação.
Na lista de reivindicações da categoria está o cumprimento da decisão judicial do dissídio de greve de 2016 PCCR; dos direitos dos não docentes; e ainda alegação e exclusão desses servidores da pasta da educação; Na lista, a categoria exige ainda o cumprimento da adequação do DOC l desde 2015 e pagamento do retroativo; da regularização dos recreadores que continuam como não docentes desde 2015; o pagamento do 13º de 2015 período concursado em contrato. A categoria também denuncia a falta de professores em muitas turmas/escolas; falta de com infraestrutura adequadas; e a falta de manutenção nas escolas.