Finalizando as comemorações do mês da Consciência Negra, a Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (Cogepir) lança o “Selo de Combate ao Racismo Institucional” neste sábado (30) às 18h na Casa de Cultura e Museu José de Dome, o Charitas. O selo será afixado a todos os processos administrativos do município durante o mês de dezembro. A iniciativa, em parceria com a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA), tem como objetivo dar visibilidade e combater a ausência e negação de serviços para a comunidade negra.
Na ocasião, além do lançamento do selo, o a Cogepir promoverá mais uma ação com o mesmo objetivo. Empresários locais que empregarem 50% de funcionários autodeclarados negros, receberão uma placa reconhecendo seus estabelecimentos como parte do programa de combate ao racismo institucional. Para receber o reconhecimento é necessário realizar um cadastro entre os dias 25 e 28 de novembro através do telefone (21) 98655-5050 ou pelo e-mail [email protected], atestando a veracidade das informações.
Para o superintendente da pasta as duas ações são importantes e levantam questões a serem debatidas na comunidade. “O selo dá visibilidade ao mesmo tempo que combate o racismo institucional na sociedade e nos faz repensar o papel do negro nos espaços de trabalho. De acordo com o IBGE, 51% da população de Cabo Frio é formada por pessoas negras, no entanto, não é essa a realidade que percebemos nas empresas”, comentou André Luiz de Carvalho Moraes.
Estarão presentes ao evento o prefeito Dr. Adriano Moreno; a procuradora chefe da PGE-BA, Bárbara Camardelli Loi, graduada em Direito pela Universidade Federal da Bahia e especializada em Direito de Infraestrutura Pública pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e o procurador-geral do município, Bruno Aragutti.
“A prefeitura de Cabo Frio se orgulha do pioneirismo na criação da Coordenadoria da Promoção da Igualdade Racial. A luta antirracista deve ser uma causa de todos nós! Já evoluímos muito nesse aspecto, mas ainda há muito para ser discutido”, comentou o secretário de Governo, Miguel Alencar.