Um alerta da Prefeitura de Cabo Frio, a cidade engrossa o rol nacional de baixa adesão às campanhas de vacinação, como é possível verificar nos dados sobre HPV e, até mesmo, contra a poliomielite e sarampo. Na primeira fase do HPV foram vacinadas 1.266 meninas e meninos de um público-alvo de 8.600 crianças na faixa etária de 9 a 13 anos, o que representa 14,7%. Na segunda fase, a situação é ainda pior: somente 886 imunizados contra a mesma meta inicial, ou seja, 10,30% da população total.
Em relação à poliomielite e ao sarampo o cenário também não é animador, apesar de a campanha ter começado há pouco tempo. Até o momento, foram imunizadas 1.980 crianças, sendo 977 contra a pólio e 1.003 contra o sarampo da meta inicial de 10.662 para cada doença. Os dados representam apenas 9,16% e 9,41%, respectivamente, do total.
“A vacinação de crianças e adolescentes é de inteira responsabilidade de pais e responsáveis, já que elas não vão sozinhas até as unidades. Em relação aos adolescentes, os pais precisam garantir que eles tomem a dose e, não, apoiar a resistência do filho, que não tem a perfeita noção da importância dessa medida, que pode inclusive salvar a vida dele. Se não as imunizarmos damos chance para que algo pior aconteça, desde o retorno de doenças antes erradicadas e com risco de contaminação da comunidade, até a morte”, sentenciou o médico Beto Nogueira, superintendente de Saúde Coletiva de Cabo Frio.
Atualmente, o Ministério da Saúde preconiza 19 vacinas para o público em geral, sendo 13 distribuídas desde ao nascer até quatro anos de idade; quatro para adolescentes de nove até 19 anos, e quatro para adultos a partir de 20 anos. O esquema vacinal