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Cidades

Prefeitura de Búzios divulga “panorama epidemiológico” e acentua contradições

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Nas redes sociais, pacientes em isolamento hospitalar questionam informação da assessoria de imprensa do município

A Prefeitura de Búzios divulgou um balanço de suas ações contra a propagação do coronavírus, no que chamou de “panorama epidemiológico” no início da noite desta quinta-feira (16). No entanto, as informações truncadas e que oferecem poucos dados, aumentaram as contradições em relação aos casos confirmados de COVID-19. Segundo a instituição até o momento são cinco em um universo de 823 atendimentos.

No texto consta que as ações de combate iniciaram no momento da confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, em 25 de fevereiro. A Prensa checou a informação e não existe nenhuma publicação oficial antes de 13 de março, quando a primeira reunião para tratar de medidas de prevenção contra o vírus ocorreu.

Na ocasião foram adotadas apenas recomendações para “indivíduos com mais de 70 anos que deveriam evitar locais com muitas pessoas, repartições e prédios públicos deveriam funcionar com janelas e portas abertas, e disponibilizar álcool gel, todos deveriam evitar aglomerações e reuniões presenciais”. 

A nota mencionava, ainda, que “não havendo informações comprovadas que justifiquem a interrupção das aulas, as escolas municipais funcionarão normalmente. As famílias que não se sentirem confortáveis em enviar seus filhos à escola devem se dirigir à direção”. No dia seguinte, a Prefeitura voltou atrás da decisão, e suspendeu as aulas, no entanto, as secretarias seguiriam funcionando.

Noite do dia 15 de março (domingo), em comemoração ao dia da mulher, a prefeitura realizou um show de uma dupla sertaneja na praça Santos Dumont, centro da cidade. Nessa data já havia o decreto do governo do estado com uma série de restrições.

Somente no dia 16 de março, depois de muita pressão da sociedade civil, é que a primeira reunião de gabinete para definir ações mais severas contra o avanço do vírus ocorreu. E pela foto abaixo, pode-se perceber que as medidas de distanciamento social estavam longe de serem cumpridas. Só a partir de então foram emitidos decretos e medidas como fechamento do comércio, proibição de transatlânticos, entre outros. Leia aqui a matéria da Prensa à época.

foto ; divulgação

A Prensa vem questionando desde o dia 10 de março a subnotificação de casos em Búzios. A essa altura, todos os municípios no entorno já haviam confirmado casos e alguns, já registravam óbitos. Somente no dia 13 de abril o primeiro caso foi confirmado, como sendo do bairro Cruzeiro, dado diferente do publicado pela Secretaria de Saúde do Estado, que identificou o paciente como morador do bairro São José. Esse dado, segue sem respostas até o momento.

Os casos listado pela Prefeitura incluem pacientes na faixa etária entre  25 e 47 anos, três deles homens e 2 mulheres, moradores dos bairros Cruzeiro, Tucuns, Bosque de Geribá e Manguinhos. Duas mulheres e dois homens em isolamento domiciliar sendo monitorados. O terceiro homem, em isolamento hospitalar, segundo o comunicado, teria descumprido o isolamento.

Nas redes sociais, a versão apresentada foi diferente. Os próprios pacientes desmentiram a publicação e questionaram as informações divulgadas pela assessoria de imprensa do município. Veja na foto abaixo.

O comunicado (LEIA AQUI) não responde nenhum dos questionamentos feitos pela Prensa em matéria publicada na tarde desta quinta-feira (16) e enviados por e-mail. Pelo contrário, apenas acentua as falhas de comunicação.

Prefeitura de Búzios divulga “panorama epidemiológico” e acentua contradições

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Nas redes sociais, pacientes em isolamento hospitalar questionam informação da assessoria de imprensa do município

A Prefeitura de Búzios divulgou um balanço de suas ações contra a propagação do coronavírus, no que chamou de “panorama epidemiológico” no início da noite desta quinta-feira (16). No entanto, as informações truncadas e que oferecem poucos dados, aumentaram as contradições em relação aos casos confirmados de COVID-19. Segundo a instituição até o momento são cinco em um universo de 823 atendimentos.

No texto consta que as ações de combate iniciaram no momento da confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, em 25 de fevereiro. A Prensa checou a informação e não existe nenhuma publicação oficial antes de 13 de março, quando a primeira reunião para tratar de medidas de prevenção contra o vírus ocorreu.

Na ocasião foram adotadas apenas recomendações para “indivíduos com mais de 70 anos que deveriam evitar locais com muitas pessoas, repartições e prédios públicos deveriam funcionar com janelas e portas abertas, e disponibilizar álcool gel, todos deveriam evitar aglomerações e reuniões presenciais”. 

A nota mencionava, ainda, que “não havendo informações comprovadas que justifiquem a interrupção das aulas, as escolas municipais funcionarão normalmente. As famílias que não se sentirem confortáveis em enviar seus filhos à escola devem se dirigir à direção”. No dia seguinte, a Prefeitura voltou atrás da decisão, e suspendeu as aulas, no entanto, as secretarias seguiriam funcionando.

Noite do dia 15 de março (domingo), em comemoração ao dia da mulher, a prefeitura realizou um show de uma dupla sertaneja na praça Santos Dumont, centro da cidade. Nessa data já havia o decreto do governo do estado com uma série de restrições.

Somente no dia 16 de março, depois de muita pressão da sociedade civil, é que a primeira reunião de gabinete para definir ações mais severas contra o avanço do vírus ocorreu. E pela foto abaixo, pode-se perceber que as medidas de distanciamento social estavam longe de serem cumpridas. Só a partir de então foram emitidos decretos e medidas como fechamento do comércio, proibição de transatlânticos, entre outros. Leia aqui a matéria da Prensa à época.

foto ; divulgação

A Prensa vem questionando desde o dia 10 de março a subnotificação de casos em Búzios. A essa altura, todos os municípios no entorno já haviam confirmado casos e alguns, já registravam óbitos. Somente no dia 13 de abril o primeiro caso foi confirmado, como sendo do bairro Cruzeiro, dado diferente do publicado pela Secretaria de Saúde do Estado, que identificou o paciente como morador do bairro São José. Esse dado, segue sem respostas até o momento.

Os casos listado pela Prefeitura incluem pacientes na faixa etária entre  25 e 47 anos, três deles homens e 2 mulheres, moradores dos bairros Cruzeiro, Tucuns, Bosque de Geribá e Manguinhos. Duas mulheres e dois homens em isolamento domiciliar sendo monitorados. O terceiro homem, em isolamento hospitalar, segundo o comunicado, teria descumprido o isolamento.

Nas redes sociais, a versão apresentada foi diferente. Os próprios pacientes desmentiram a publicação e questionaram as informações divulgadas pela assessoria de imprensa do município. Veja na foto abaixo.

O comunicado (LEIA AQUI) não responde nenhum dos questionamentos feitos pela Prensa em matéria publicada na tarde desta quinta-feira (16) e enviados por e-mail. Pelo contrário, apenas acentua as falhas de comunicação.

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