Medida foi comunicada em reunião realizada entre a Comissão de Pais e Mestres e governo municipal
A Prefeitura de Búzios bateu o martelo, e os alunos da Escola Municipal Nicomedes Theotônio Vieira, de Búzios, vão estudar em construção modular em 2022. A proposta inicial do governo municipal de contratação de contêineres foi abolida. O anúncio foi feito em reunião entre a Comissão de Pais e Mestres e representantes da Secretaria de Educação na terça-feira (19). A estrutura será instalada em local ainda a ser definido pelo governo.
O projeto modular é semelhante a estrutura das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com todo espaço e cuidados sanitários necessários para convivência dos alunos. Além da questão estrutural para abrir os alunos, também foram tratadas as propostas relacionadas às pautas reivindicatórias expostas na carta destinada ao prefeito Alexandre Martins.
Segundo a Comissão, um encontro será agendado pela comissão com chefe do executivo para pontuar a necessidade da reconstrução da unidade escolar, que no momento, por questões orçamentárias não será possível.
Estiveram na reunião, o coordenador Educacional da Rede, o representante da Secretaria de Administração, a coordenadora de Educação Infantil, a responsável pelo segundo segmento, a subsecretária de Educação e a arquiteta responsável pelo projeto da obra da escola.
As aulas presenciais foram retomadas no dia 16 de agosto no formato híbrido, com revezamento dos alunos, exceto os estudantes das escolas municipais Nicomedes Theotônio Vieira, Eva Maria Conceição Oliveira e Manoel Antônio da Costa, além da Creche Escola M. Laurinda de Souza Conceição.
A Prefeitura chegou a abrir um processo de licitação no dia 31 de outubro para contratação de empresa especializada em locação de contêineres. O objetivo era utilizar os equipamentos como sala de aula enquanto não são concluídas as obras de reforma das escolas, as que foram iniciadas e as que ainda vão receber manutenção. Mas os containers não foram bem vistos pelos pais, pelo menos dos alunos da Nicomedes, que desejam mesmo a mudança de prédio.