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Prefeitura afirma que tubarão em Búzios é caso isolado e biólogos dizem que nem tanto

Sobre o vídeo que circula  pelo Whatsasp e Facebook de um tubarão ou cação que nadava bem próximo da orla da praia de João Fernandinho, em Búzios, na manhã deste sábado (16), o secretário de meio ambiente, Cassio Cunha, informou que esteve  no local conversando com pescadores e comerciantes para saber exatamente o que houve. Confirmou que realmente era um animal com porte parecido com o de um tubarão,  no entanto, há a possibilidade de que seja um cação. O secretário afirma que trata-se de um caso isolado.

“Não é comum tubarões aqui em Búzios tão próximo da costa. Ele veio para “pescar” e já foi. Tubarões não se demoram no mesmo local.”, explicou  Cassio.

No vídeo pode-se ver um mergulhador que foge rapidamente para uma escuna do que parece ser um ataque do tubarão. Também pode-se escutar uma voz de mulher que diz:

“Saí dessa porra amigo. Sai dessa porra.”,  muito nervosa.

Esse ano houve o caso de um pescador de Tamoios, no 2º distrito de Cabo Frio, que afirmou ter pescado um tubarão nas proximidades da praia de João Fernandes ( a praia de João Fernandinho, é um extensão da Praia de João Fernandes – dividida apenas por uma pedra).

Não é incomum que tubarões nadem nas águas de Búzios

Biólogos explicam que a incidência de tubarões nas águas de Búzios nessa epoca do ano não é algo fora do comum e que que trata-se de do fato de que  a região tem um fenômeno particular oceanográfico chamado de ressurgência. São vários fatores que causam isso. Um deles é que a costa do Rio de Janeiro está alinhada de leste para oeste. O Estado do Rio de Janeiro é uma inversão da costa brasileira, que está alinhada de norte a sul. Quando ela chega ao Rio vira de leste para oeste. A quebra da plataforma de 100 metros de profundidade está bem encostada no cabo, em Arraial do Cabo. O vento nordeste predominante empurra essa massa d’água para a superfície. Se sai uma massa de água, outra tem que ocupar esse lugar. É essa camada que chamamos de “água central do Atlântico”, que estava embaixo e é mais fria. Ela é fria porque o calor está sobre a área da superfície, deixando a água cheia de nutrientes. No verão ocorre exatamente isso, a água fria vem e toma as praias como a da Barra da Tijuca. Essa é a água mais profunda causando assim a chamada ressurgência. A água fria é mais forte no verão, porque é trazida pelo vento nordeste. Quando está cheia de nutrientes e oxigênio, o fitoplâncton e as algas, com a ação do sol, geram vidas. Vem então uma sucessão de cadeias de animais que vão comer aqueles plânctons, zooplânctons, pequenos e grandes peixes. Os tubarões então são atraídos por essa grande quantidade de vida, que é uma condição particular dessa região. Ou seja, o mapa da região fica mais rico em vida do que no restante da costa do Rio de Janeiro, ocasionando assim o grande número de tubarões.

No entanto, também informam  que não é comum que cheguem sempre tão próximo da praia.

https://prensadebabel.com.br/index.php/2017/04/22/pescador-de-tamoios-pega-um-tubarao-em-buzios/

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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