O prefeito de Armação dos Búzios, Alexandre Martins (PL), tem a expectativa de que as obras do Governo do Estado para o novo acesso ao município pela Estrada da Fazendinha tenham início até fevereiro do ano que vem. Em conversa exclusiva com a reportagem da Prensa, Martins afirmou que o município cumpriu todas as exigências de topografia e enviou a documentação necessária.
Desta forma, o edital de licitação para as obras no trecho de 10,5 Km a partir do Cruzeiro da Rasa, aguardado desde o começo do ano, tem a chance de ser publicado na semana que vem. O prefeito engrossou o coro de que a estrada será fundamental para Búzios, uma vez que se trata de um trecho de terra batida, que sequer entram os ônibus da Salineira.
“Para mim, essa é uma obra muito importante. Não será importante apenas para a mobilidade urbana em Maria Joaquina ou na Rasa, mas para o trânsito de todo o município”, afirmou.
Com o empurrão oficial da Prefeitura, a aguardada obra, que consta no Plano Diretor, começa a ficar mais próxima de sair do papel. A intervenção é considerada fundamental para reduzir o tráfego de veículos, inclusive os pesados, como caminhões, de áreas de grande concentração populacional, como a Rasa.
Os recursos estão garantidos por meio de uma emenda parlamentar de 2020, do deputado estadual André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj).
O trecho em questão começa na rotatória que liga as rodovias RJ-102 e RJ-106; passando pelo Canal da Malhada; entrando à direita; atravessando Maria Joaquina e saindo na altura do Alto de Búzios, onde vai encontrar com a Estrada da Fazendinha, no antigo Bauen, no acesso à Praia das Caravelas.
Alça viária externa começa a ter solução
Na conversa com a reportagem da Prensa, Alexandre Martins também falou do impasse envolvendo outra estrada, uma alça viária externa que liga a região da Rasa até São José. A obra foi paralisada pela Justiça, a pedido do Ministério Público, e enfrenta rejeição de ativistas ambientais.
“Em relação à estrada que passa no terreno da Aretê, estamos trabalhando para fazer o Estudo de Impacto de Vizinhança para avançar com isso”, antecipou.
Além do estudo de impacto, os ambientalistas e o MP cobram a realização de audiências públicas para discutir a obra.