O Programa Pré-Vestibular Social de Macaé, promovido pela Prefeitura, celebrou a aprovação de 39 alunos no Enem. O número pode aumentar conforme a reclassificação das universidades. A iniciativa, que há duas décadas prepara jovens e adultos para o ensino superior, oferece aulas gratuitas nos turnos da manhã, tarde e noite. Os interessados devem estar cursando ou já ter concluído o ensino médio. As novas turmas começam em março.
O coordenador do programa, Marcelo Vizeu, destaca que o projeto não tem limite de idade. “Recebemos estudantes do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e trabalhadores que conciliam estudo e emprego. O Pré-Vestibular Social representa uma verdadeira oportunidade de mudança de vida”, afirmou.
Preparação intensiva para o Enem
A redação é um dos principais desafios da prova, e o programa se dedica a aprimorar essa habilidade. O professor Rodrigo Araújo, há 16 anos no projeto, reforça a importância do apoio pedagógico. “Muitos alunos chegam sem base e sem incentivo familiar. Nosso trabalho é ajudá-los a desenvolver confiança e técnica para obter um bom desempenho”, disse. Os estudantes passam por três simulados anuais, com 180 questões e redação, ajudando na preparação para o exame.
Histórias de sucesso
A dedicação e o suporte do programa refletem nos resultados dos alunos:
- Maria Clara de Oliveira, 18 anos – Passou para Direito na UFF. “No primeiro Enem passei para Engenharia, mas não era o que queria. Com o Pré-Vestibular Social, me dediquei e alcancei meu verdadeiro sonho.”
- Gabriel Caetano, 18 anos – Aprovado em Engenharia Elétrica no IFF e Engenharia Mecânica em uma universidade particular. “Aprendi a estudar diariamente e melhorei muito na redação.”
- Emilli Luz, 18 anos – Conquistou o 2º lugar em Letras pelo Sisu e no IFF. “Tenho TDAH e fui acolhida pelos professores, que tiveram paciência para me orientar nos estudos.”
- Jayne Oliveira, 17 anos – Aprovada em Medicina Veterinária logo na primeira tentativa. “Sempre quis essa profissão, e os professores foram fundamentais para minha aprovação.”
- Sthefani Kenup, 21 anos – Escolheu História no IFF. “Depois de um tempo sem estudar, o programa me ajudou a recuperar o ritmo e definir minha trajetória profissional.”