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Circolo Social na pré-estreia de AmaLuna espetáculo do Cirque Du Soleil

amaluna cirque du soleil

Uma quarta-feira na ultima semana do ano, um dia para guardar na memória dos alunos e convidados do Circolo Social, projeto que nasceu em Búzios e utiliza o circo como ferramenta de transformação social. Um desafio, organizar 300 pessoas, entre alunos e convidados em seis ônibus, em direção ao Parque Olímpico para a apresentação, pré estreia programada para projetos circenses através da Rede Circo do Mundo, do espetáculo AmaLuna da companhia canadense Cirque Du Soleil.

Desafio cumprido com a elegância própria de um projeto que marca a história de Búzios com inclusão social e empoderamento de crianças e jovens. A organização e disciplina dos alunos foi o destaque de uma noite de malabarismos, contorcionismo e muita emoção. À convite de Pap Antonio e Marina Mackol, o Blog do Prensa embarcou nesta jornada junto com o Circolo.

O espetáculo, dirigido por Diane Paulus e coreografada por Karole ArmitageDebra Brown, aborda o universo feminino e o empoderamento da mulher. Embarcamos em uma ilha cercada de mistério e governada por deusas que regem as forças da natureza e estão a guiar ‘Miranda’, filha da rainha Prospera em seu ingresso na vida adulta. Prospera provoca uma tempestade que traz à ilha, depois de um naufrágio um grupo de rapazes, e marca o começo de uma história de amor e descobertas.

No desenrolar da história assistimos extasiados à números perfeitamente executados de Teeterboard, Barras Irregulares, equilibrismo e um número na WaterBowl, quando Miranda encontra sua feminilidade e sexualidade,  surgindo mulher. O ponto mais esperado e comentado é o da artista Lara Jacobs Rigolo equilibrando bastões de coqueiro, que segundo ela mesma explica em sua conta no Instagram, crescem naturalmente. “É muito mais uma questão de ciência”, comentou no microblog a “The Balance Goddess”. Um momento de tirar o fôlego.

Foto – A Tribuna

Uma espécie de ama de Miranda, interpretada pela brasileira Gabriella Argento, a palhaça do espetáculo é uma desconstrução da figura feminina costumeira das apresentações circenses, dando à personagem voz e importância na trama. O mundo dos palhaços ainda é bastante masculino, apesar do forte movimento contrário que ocorre no Brasil. Gabriella, é uma das responsáveis pela mudança de configuração da profissão de palhaço, com o protagonismo feminino.

O elenco é quase uma unanimidade feminina, inclusive, a banda em performance ao vivo de guitarras e contrabaixos, e vozes marcantes e dramáticas. Um universo bastante feminino e em personagens de destaque.

Depois de tantas facetas e lutas, o final romântico, esperado pela platéia, é finalizado com casamento e despedidas. Tudo feito de forma mágica e encantadora. Um gênero explorado largamente, mas que, deixa profundamente a marca do feminino durante o espetáculo.

A mim, especialmente, encantou o momento em que Prospera provoca a tempestade.  No balançar daquela deusa no ar, os meus olhos fitavam a performance, enquanto minha mente fervilhava, pensando que aquela deusa, provocadora de tempestades, de alguma forma mora dentro de mim e de todas nós mulheres, me identifiquei profundamente. Era tarde demais para mim, o espetáculo já havia me conquistado. Estava presa e mal conseguia mover um músculo do corpo. Não trouxe uma foto ou registro sequer do espetáculo, estava vivendo e comovidamente entregue. Como se vivesse a história. Eu sou assim, quando amo me entrego.

Agradecimentos especiais à Yanieska Genaro por ter me cedido suas fotos.

Uma experiência para todos que estavam lá, única e perfeita. Agradecida pelo fechamento deste ano com esse presente, uma marca emminha alma e na de todos que se emocionaram e que elegantemente saíram de Búzios, levando o bom nome deste projeto que, sem dúvidas, é empoderador, como AmaLuna. Viva o Circo, Viva a Arte, Viva a inclusão, Viva o Circolo Social.

Camila Raupp Cirque du Soleil

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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