Por Rafael Alvarenga
Muito durou o reinado do futebol na televisão aberta. Não havia espaço para mais ninguém, por motivos que envolviam desde o lucro até o destaque da modalidade esportiva. O futebol sempre foi muito soberano.
Agora, faz já alguns poucos anos, o Volei (masculino e feminino) e o basquete (esse ainda exclusivamente masculino) vêm ganhando espaço e audiência na televisão aberta. O vôlei não é mais um esporte desconhecido. E a qualidade técnica de nossos jogadores chama a atenção de quem assiste um único set. Nas Superligas estão jogadores (as) de nossas seleções, ora alguns (as) dos (as) melhores atletas do mundo, em uma modalidade esportiva onde o Brasil é tão favorito quanto temido.
No basquete o NBB, em sua 9ª edição, demonstra organização e bons jogos. O que atrai, ano após ano, o interesse e a transmissão por parte da televisão aberta. O que isso significa? Que o basquete brasileiro, tão fracassado político e tecnicamente depois das gerações de Oscar e Hortência, vem se reorganizando e melhorando do fundo de seu espaço mais genuíno, porém às vezes mais esquecido, a quadra.
Falta o que? Continuar fortalecendo as Superligas e o NBB, como se faz com os campeonatos de futebol. Além de estimular que o futebol o e basquete femininos tenham o destaque que há na Superliga feminina de vôlei. Digo isso porque há um campeonato nacional de futebol feminino sendo disputado hoje. E por isso eu desafio: levante o dedo quem tenha visto um jogo. Quem saiba quais são os clubes em disputa. Quem conheça o nome de uma jogadora, uma só.