A coluna de notas políticas da Prensa mudou de cara e de nome, agora é a Pólis, mas as figurinhas continuam as mesmas e rendendo comentários.
ATENÇÃO FILIADOS – O Partido da Mulher Brasileira em Búzios já agendou a convenção para escolha dos nomes que irão concorrer aos cargos de prefeito, vice e vereadores. A data escolhida é 5 de setembro. O encontro entre filiados vai ocorrer pelo aplicativo zoom às 14h30. Os cotados para as vagas de prefeito e vice-prefeita são Marcelo Morel e Elizabeth Ferreira.
VAI TER OBRA? – O impasse sobre a obra da Rua das Pedras continua. E o que menos se sabe, é quando a obra vai iniciar e quais impactos vai causar caso não seja finalizada até o início da alta temporada. A Aceb cobra a ação da Prefeitura desde o início da pandemia, quando todo o comércio foi fechado. A Prefeitura, por sua vez, parece dialogar minimamente na figura do secretário de Turismo. Mas é preciso ter atenção: não vale depois dizer que a obra não aconteceu porque a Aceb atrapalhou e por isso a Prefeitura recuou. O que os comerciantes querem é poder trabalhar no verão e recuperar as perdas financeiras decorrentes da pandemia do coronavírus. Estamos de olho.
O CAÇA FANTASMAS – Tom Viana (PSL), pré-candidato a prefeito de Búzios, está à caça de, como ele mesmo diz, empresas fantasmas que vencem as licitações da prefeitura. Afirma já ter descoberto pelo menos seis empresas ‘penadas’ que receberam cerca de R$28 milhões dos cofres públicos nos últimos meses. Tom pesquisou os contratos, foi até os endereços citados como sede das empresas e conta que não encontrou nenhum escritório nos locais. O pré-candidato diz que já fez denúncias ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Estado e à chefia da Polícia Civil. Afirma que a caçada continua. Com apoio do padrinho político, o delegado de polícia e deputado federal Felício Laterça, Tom afirma que para dar jeito em Búzios, só trazendo um ônibus da Polícia Federal para levar todos os corruptos.
SEM FLEXIBILIZAÇÃO – Os integrantes do gabinete de gestão de crise da prefeitura de Cabo Frio definiram que não haverá alteração nos decretos atuais. A decisão foi alinhada com a recomendação expedida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para que o governo municipal se abstenha de adotar qualquer nova medida de flexibilização das medidas restritivas que envolvam atividades coletivas que coloquem em risco a saúde pública. Na segunda-feira (24), a Prefeitura recebeu o documento com as propostas de setores ligados ao turismo para atuação durante a pandemia do coronavírus. Dentre as reivindicações estavam o funcionamento dos meios de hospedagem em capacidade total e a retomada das atividades nas praias.
REPUDIOU – O vereador Rafael Peçanha fez uso da tribuna para defender o servidor público de Cabo Frio. Repudiou os constantes atrasos salariais, em especial dos aposentados. E propôs que a Câmara faça emendas ao orçamento de 2021 como maneira de garantir a verba destinada ao pagamento dos inativos (em torno de R$32,4 milhões/ano), da complementação da verba federal para alimentação dos alunos da rede (em torno de R$2,4 milhões/ano) e a também para reestruturação da Guarda Civil Municipal. “Dinheiro público é para ser investido em serviço público de qualidade!”, bradou.
A QUEM INTERESSA AS FAKE NEWS – Parece que Macaé se tornou a terra das fake News. O vereador Marcel Silvano (PT) organizou há quase dois meses, uma carta de compromisso por “Uma Macaé Justa e Democrática” e contra a disseminação de notícias falsas. Até agora, apenas 19 candidatos se comprometeram. Aos outros, parece não interessar uma campanha limpa, livre de boataria, desinformação e notícias falsas. A quem será que interessa uma política baseada em argumentações falsas? Com certeza não é aos cidadãos macaenses.
PAULO ANTUNES É “RENOVAÇÃO NÃO!” E VÍTIMA DO POVO – Paulo Antunes, velho nome da política de Macaé, é conhecido por defender as bases do governo Dr. Aluízio com unhas e dentes. E dessa vez não foi diferente. Durante um pronunciamento, declarou que os 17 vereadores de Macaé seriam ‘vítimas’ da população e de “alguns covardes que se candidatam e não tem competência para chegar nesse plenário”. Além da declaração polêmica, afirmou que não concorda com a renovação política da cidade. É a velha máxima: farinha pouca, o meu pirão primeiro.