Esta semana foi divulgado os resultados iniciais de uma pesquisa eleitoral para as eleições suplementares de Rio das Ostras, que apontam cenário prévio das intenções de voto para a eleição suplementar marcado para o próximo dia 24 de junho. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral no número: RJ – 01406/2016.
A divulgação antecipada é ilegal, constitui multa, e pode acirrar ainda mais a disputa pela Prefeitura de Rio das Ostras que terá, pela primeira vez depois de 20 anos, um prefeito em primeiro mandato, depois de 3 mandatos de Alcebíades Sabino (PSDB) e 3 de Carlos Augusto, sendo o último com duração de apenas 1 e pouco mais 3 meses, depois que a Justiça Eleitoral cassou o mandato do ex-prefeito.
De acordo com informações disponibilizadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pesquisa realizada foi do tipo quantitativa e foi feita pela Organização Não Governamental (ONG) Vida Brasil, sediada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com o resultado definido pelo estatístico Ricardo da Costa Silva, e custando apenas 1.500 reais, o que seria um valor muito abaixo do mercado. No site também informa que o contratante da pesquisa eleitoral é a própria ONG, o que não exigiria nota fiscal.
De acordo com o a ONG, foram ouvidas mil pessoas dos bairros, Cidade Beira Mar, Cidade Praiana, Palmital, Recanto, Nova Aliança, Centro, Nova Cidade, Gelson Apicelo, Nova Esperança, Liberdade, Parque São Jorge, Âncora I e II, Enseada das Gaivotas, Praiamar, Jardim Bela Vista, Mariléa, Atlântico, Costazul, Bosque Beira Rio, Colina, e Ouro Verde, entre os dias 3 e 4 de junho, quando o ex-prefeito da cidade e ex-candidato as eleições suplementares, Carlos Augusto Balthazar (MDB), ainda estava na disputa.
O resultado foi veiculado pela afiliada da TV Record na região e teria sido divulgado antes do prazo estabelecido em Lei Federal, que é de 5 dias a partir da concessão do registro, datado do último dia 8 de junho. Assim, a divulgação estaria autorizada apenas para esta quinta-feira (14).