Luiz Inácio Lula da Silva foi o entrevistado no Jornal Nacional, da Rede Globo, na quinta-feira (25). O candidato à presidência da República foi o terceiro dos presidenciáveis a participar da sabatina feita pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. O instituto Queast mediu a repercussão da entrevista.
Segundo o levantamento, os três melhores momentos em que o ex-presidente se saiu melhor foram: quando defendeu as medidas anticorrupção no seu governo e a apuração dos erros de qualquer um; quando defendeu a aliança com Alckmin; e na fala em que destacou que política não é lugar de ódio.
“Foi no meu governo que a gente criou o Portal da Transparência, a gente colocou a CGU como ministro para fiscalizar, que a gente criou a Lei de Acesso à Informação, a Lei Anticorrupção, a lei contra o crime organizado, a CGU entrou no combate a corrupção, criamos o Coaf para cuidar de movimentações financeiras atípicas e colocamos o Cade para combater os cartéis. Ou seja, foram todas medidas no meu governo, Portal da Transparência: verdadeiro. O serviço foi criado em 2004 pela CGU…”. disse ele sobre as medidas anticorrupção.
Ainda de acordo com a pesquisa, os momentos que o candidato se saiu mal foi quando: não respondeu a questão sobre a lista tríplice; quando chamou Bolsonaro de “bobo da corte”; e por último dizendo que a solução para o orçamento secreto é a conversa com os deputados.
“Não é moeda de troca, isso aqui é uma usurpação do poder. Ou seja, acabou o presidencialismo, o Bolsonaro não manda nada, o Bolsonaro é refém do Congresso Nacional, o Bolsonaro sequer cuida do orçamento. O orçamento quem cuida é o Lira [Arthur Lira, presidente da Câmara], ele quem libera a verba, o ministro liga pra ele, não liga para o Presidente da República. Isso nunca aconteceu desde a Proclamação da República”, afirmou o candidato sobre o orçamento secreto. “O Bolsonaro parece o bobo da corte. Ele não coordena o orçamento”, completou.
Dados levantados apontam que 15 milhões de pessoas tiveram acesso aos comentários e postagens. Bolsonaro obteve 9 milhões e Ciro 2 milhões.
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JN entrevista a candidata à presidência Simone Tebet
Simone Tebet (MDB) será a entrevistada nesta sexta-feira (27) no Jornal Nacional, a partir das 20h30. A senadora foi uma das principais políticas a comandar a bancada feminista. Eleita sendo a mulher mais votada para um cargo legislativo em 2002, agora tenta ser a “terceira via” nessas eleições.