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Opportunity Fundo de investimento imobiliário lança Catálogo da Flora Buziana

Material reúne trabalho iniciado há cerca de 20 anos pela paisagista Heloisa Ribeiro Dantas
Neta de José Ribeiro Dantas, ou Zé Bento, como era carinhosamente chamado pelos buzianos, Heloisa se especializou na ecologia vegetal da natureza de Búzios. Conhecedora da vegetação e da composição da paisagem da região, Heloísa vem desenvolvendo projetos com a flora nativa e trabalha projetando e coordenando a execução de paisagismo do Aretê.
Neta de José Ribeiro Dantas, ou Zé Bento, como era carinhosamente chamado pelos buzianos, Heloisa se especializou na ecologia vegetal da natureza de Búzios. Conhecedora da vegetação e da composição da paisagem da região, Heloísa vem desenvolvendo projetos com a flora nativa e trabalha projetando e coordenando a execução de paisagismo do Aretê.

Um trabalho de mais de 20 anos acaba de dar origem ao seu primeiro fruto: um catálogo com 19 espécies vegetais encontradas em Búzios. Organizado pela paisagista especializada na vegetação local e mestre em conservação, Heloisa Ribeiro Dantas. O documento é uma iniciativa dedicada à preservação da biodiversidade local e à promoção do conhecimento sobre a flora única de Búzios. O material inédito, será lançado na quinta-feira (4), às 15h, no Viveiro Aretê.

A autora estará presente e irá falar um pouco sobre o seu processo de trabalho. “Tudo começou há pouco mais de 20 anos, quando fui convidada para trabalhar na primeira secretaria de meio ambiente de Búzios. O principal desafio para a preservação das espécies era entender a flora dessa região. Todos diziam que era uma vegetação muito especial, que alguns trabalhos científicos apontavam para isso, mas, na verdade, ninguém sabia dizer o nome das plantas ou quais as razões de serem tão especiais. Foi assim que escolhi o tema para a minha tese de mestrado, que levou dois anos para ser concluída”, explica Heloisa, neta de José Bento Ribeiro Dantas, quem dá nome à principal avenida da cidade.

Foi ela quem mapeou todas as áreas verdes do município e ajudou a criar sua legislação ambiental. Desde 2005, quando defendeu sua dissertação de mestrado, Heloísa vem reunindo dados, registros, fazendo excursões com botânicos, montando um herbário e juntando o máximo de informações sobre essa flora tão peculiar. Com a criação do Viveiro Aretê, em 2017, foi possível retomar a pesquisa e expandir o inventário da vegetação em locais ainda carentes de dados.

“Este catálogo é o início do projeto de divulgação dessa vegetação. Só conhecendo podemos preservar. Nesta primeira edição escolhemos 19 espécies, incluindo bromélias, árvores e arbustos que ocorrem na região do Aretê e que estamos produzindo ou em vias de produzir no Viveiro Aretê. Mas este é só o início. Temos ainda muito trabalho pela frente”, reitera Heloísa.

O Viveiro Aretê foi criado em 2017 para produzir mudas nativas do ecossistema buziano para plantio nos projetos de recuperação florestal. Ocupando uma área de 17 mil m², o Viveiro já produziu 300 mil mudas destinadas ao paisagismo e às áreas de reflorestamento do bairro. Atualmente há 20 hectares de áreas em reflorestamento com mais de 30 espécies nativas, algumas endêmicas da região. Para garantir a preservação dessa diversidade, o Viveiro Aretê reiniciou em março a identificação e marcação de novas árvores adultas, saudáveis, com potencial para produção de mudas a partir de suas sementes. Também chamadas de plantas mãe, essas matrizes, já estão em floração e gerando frutos. São 50 matrizes, incluindo espécies ameaçadas ou vulneráveis como o Pau Brasil, (Paubrasilia echinata) o Ingá (Inga marítima), Swartzia glazioviana e a Machaerium robsonnianum. Comum na região, esta espécie é nova para ciência e foi descoberta em Búzios em 2005.

No final de 2023 foi inaugurado na região Ybirá, próxima ao Clube Esportivo, o Bosque de Pau-Brasil. Com 148 mudas, das quais 40 são da espécie que dá nome ao nosso país, Paubrasilia echinata, o bosque inclui outras espécies importantes como Jequitibá-da-Praia (Eschweilera compressa), Jacarandá-de-Espinho (Machaerium obovatum) e Ingá-da-Restinga (Inga maritima). Búzios é um dos últimos locais no mundo em que ainda há remanescentes naturais do Pau Brasil. “Este projeto é uma ação significativa para a conservação da biodiversidade local e a ampliação contínua do bosque reflete o compromisso do Aretê com a preservação ambiental”, conclui Heloisa.

O Viveiro está aberto para visitação desde 2022. Para mais informações e agendamento de visitas escreva para viveiro@aretebuzios.com.br

Opportunity Fundo de investimento imobiliário lança Catálogo da Flora Buziana

Material reúne trabalho iniciado há cerca de 20 anos pela paisagista Heloisa Ribeiro Dantas
Neta de José Ribeiro Dantas, ou Zé Bento, como era carinhosamente chamado pelos buzianos, Heloisa se especializou na ecologia vegetal da natureza de Búzios. Conhecedora da vegetação e da composição da paisagem da região, Heloísa vem desenvolvendo projetos com a flora nativa e trabalha projetando e coordenando a execução de paisagismo do Aretê.
Neta de José Ribeiro Dantas, ou Zé Bento, como era carinhosamente chamado pelos buzianos, Heloisa se especializou na ecologia vegetal da natureza de Búzios. Conhecedora da vegetação e da composição da paisagem da região, Heloísa vem desenvolvendo projetos com a flora nativa e trabalha projetando e coordenando a execução de paisagismo do Aretê.

Um trabalho de mais de 20 anos acaba de dar origem ao seu primeiro fruto: um catálogo com 19 espécies vegetais encontradas em Búzios. Organizado pela paisagista especializada na vegetação local e mestre em conservação, Heloisa Ribeiro Dantas. O documento é uma iniciativa dedicada à preservação da biodiversidade local e à promoção do conhecimento sobre a flora única de Búzios. O material inédito, será lançado na quinta-feira (4), às 15h, no Viveiro Aretê.

A autora estará presente e irá falar um pouco sobre o seu processo de trabalho. “Tudo começou há pouco mais de 20 anos, quando fui convidada para trabalhar na primeira secretaria de meio ambiente de Búzios. O principal desafio para a preservação das espécies era entender a flora dessa região. Todos diziam que era uma vegetação muito especial, que alguns trabalhos científicos apontavam para isso, mas, na verdade, ninguém sabia dizer o nome das plantas ou quais as razões de serem tão especiais. Foi assim que escolhi o tema para a minha tese de mestrado, que levou dois anos para ser concluída”, explica Heloisa, neta de José Bento Ribeiro Dantas, quem dá nome à principal avenida da cidade.

Foi ela quem mapeou todas as áreas verdes do município e ajudou a criar sua legislação ambiental. Desde 2005, quando defendeu sua dissertação de mestrado, Heloísa vem reunindo dados, registros, fazendo excursões com botânicos, montando um herbário e juntando o máximo de informações sobre essa flora tão peculiar. Com a criação do Viveiro Aretê, em 2017, foi possível retomar a pesquisa e expandir o inventário da vegetação em locais ainda carentes de dados.

“Este catálogo é o início do projeto de divulgação dessa vegetação. Só conhecendo podemos preservar. Nesta primeira edição escolhemos 19 espécies, incluindo bromélias, árvores e arbustos que ocorrem na região do Aretê e que estamos produzindo ou em vias de produzir no Viveiro Aretê. Mas este é só o início. Temos ainda muito trabalho pela frente”, reitera Heloísa.

O Viveiro Aretê foi criado em 2017 para produzir mudas nativas do ecossistema buziano para plantio nos projetos de recuperação florestal. Ocupando uma área de 17 mil m², o Viveiro já produziu 300 mil mudas destinadas ao paisagismo e às áreas de reflorestamento do bairro. Atualmente há 20 hectares de áreas em reflorestamento com mais de 30 espécies nativas, algumas endêmicas da região. Para garantir a preservação dessa diversidade, o Viveiro Aretê reiniciou em março a identificação e marcação de novas árvores adultas, saudáveis, com potencial para produção de mudas a partir de suas sementes. Também chamadas de plantas mãe, essas matrizes, já estão em floração e gerando frutos. São 50 matrizes, incluindo espécies ameaçadas ou vulneráveis como o Pau Brasil, (Paubrasilia echinata) o Ingá (Inga marítima), Swartzia glazioviana e a Machaerium robsonnianum. Comum na região, esta espécie é nova para ciência e foi descoberta em Búzios em 2005.

No final de 2023 foi inaugurado na região Ybirá, próxima ao Clube Esportivo, o Bosque de Pau-Brasil. Com 148 mudas, das quais 40 são da espécie que dá nome ao nosso país, Paubrasilia echinata, o bosque inclui outras espécies importantes como Jequitibá-da-Praia (Eschweilera compressa), Jacarandá-de-Espinho (Machaerium obovatum) e Ingá-da-Restinga (Inga maritima). Búzios é um dos últimos locais no mundo em que ainda há remanescentes naturais do Pau Brasil. “Este projeto é uma ação significativa para a conservação da biodiversidade local e a ampliação contínua do bosque reflete o compromisso do Aretê com a preservação ambiental”, conclui Heloisa.

O Viveiro está aberto para visitação desde 2022. Para mais informações e agendamento de visitas escreva para viveiro@aretebuzios.com.br

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