Por Rafael Alvarenga
Desde 2008 as principais equipes de basquete do Brasil disputam o NBB (Novo Basquete Brasil). Uma competição, a cada ano, marcada pela atuação de bons jogadores brasileiros como: Murilo Becker, Alex Garcia, Marcelinho Machado, Guilherme Giovannoni, Vitor Benite, Lucas Dias, David Rossetto, Paulão Prestes, Ricardo Fischer entre outros.
O NBB abre a quadra para novos jogadores e renova o trabalho de montagem de uma seleção competitiva, que olhe seus adversários de frente. Ora, isso era o que fazia o time liderado por Oscar Schmidt. Em 1987 a final dos jogos Pan-Americanos de Indianápolis nos EUA foi disputada entre os donos da casa e o Brasil que para vencer teria de quebrar monstruosos tabus: Nunca uma seleção Norte americana havia perdido um jogo em casa, tampouco uma final; nunca uma equipe lhes havia enterrado mais de 100 pontos em um jogo.
Vamos olhar para a cesta. O que fez o Brasil: Entrou em quadra com um jogo ofensivo, altivo e desmesurado. Os jogadores estadunidenses não acreditavam no que viam. Oscar fez 46 pontos e foi o cestinha. O Brasil fez 120 X 115 e levou o ouro, porque olhou o adversário de frente, de igual para igual. Talvez, pela primeira vez na história, uma equipe não tenha entrado em quadra contra os EUA já se sentindo derrotada. Claro que a vitória não veio, exclusivamente, pela confiança. A qualidade daquele time era de ouro também.
Depois dessa geração nosso basquete masculino saiu de quadra. Chegando a ficar de fora de três Olimpíadas 2000, 2004 e 2008. Em Londres (2012) ficou em 5º lugar, mas no Rio em 2016 foi mal, eliminada na fase de grupos.
É do NBB que renascerá o Basquete brasileiro. Por isso, olho na cesta: O paulistano já está na final esperando pelo adversário que sairá do confronto entre Pinheiros 2 X 1 Bauru, o quarto jogo dessa semifinal, que pode ser decisivo, será dia 20-05.
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