Após anos e uma grande expectativa da população, as obras de revitalização da José Bento Ribeiro Dantas, em Búzios, voltará. A intervenção será realizada entre a Tartaruga e o Trevo da Barbuda. A obra está sendo feita em duas etapas, são dois ativos da Caixa Econômica Federal. As obras já haviam sido anunciadas ano passado e, segundo o poder público municipal, a razão da demora é que a empresa que ganhou a licitação para as obras faliu, deixando as reformas paradas por um longo período.
A Prefeitura afirma que a empresa anterior não chegou a receber pelo trabalho, o valor destinado só seria liberado pela Caixa Econômica com o inicio das obras. O processo licitatório foi refeito e uma nova empresa assumiu as obras da José Bento. As reformas só não iniciaram, de acordo com o secretário de obras, Paulo Abranches, porque ainda há uma questão do esgoto no entorno do trecho entre a Tartaruga e a Barbuda. “Resolvendo o esgoto a obra é iniciada”, afirma Abranches.
As obras, segundo o secretário, não ficam prontas até o próximo Verão, entretanto será uma obra com grande ganho na mobilidade da cidade, que terá ciclovias, ciclo faixas, etc.
O trecho que receberá essa primeira intervenção está entre os mais críticos da Avenida e se encontra deteriorado pela força da água da chuva e também lançamento de esgoto a céu aberto, além da invasão do espaço público.
Entenda a questão do esgoto:
A limpeza do local e posterior troca das manilhas da rede fluvial na área que inevitavelmente receberá o resultado das chuvas – por ser mais baixa, a Vila Caranga, revelaram algo que já era de conhecimento de muitos moradores da localidade. Grande parte da população, apesar da possibilidade de ligar o esgoto a rede municipal, teria ligado à rede de drenagem de água das chuvas que deságua na Lagoa do Canto. O resultado: um ecossistema degradado.
De acordo com o secretário de obras públicas e saneamento de Armação dos Búzios, Paulo Abranches, o projeto das obras de saneamento começou em 2016 e no mesmo período se começou a exigir da ProLagos, concessionária que administra o esgoto municipal, que organizasse uma rede de efluentes na área.
“Para conseguirmos arrumar toda a área é necessário que os moradores liguem seus esgotos a rede coletora Já existente do município e não na rede de manilhas que leva a água da chuva para a Lagoa. Isso é de extrema importância. As pessoas têm que se conscientizar”, explica o secretário.