Pular para o conteúdo
Search

Sem febre ou manchas vermelhas no corpo, sem tosse ou ardência nos olhos. Ainda assim, uma doença que, igualmente dolorosa, precisa ter um cuidado igual.

Algumas pesquisas afirmam que o Brasil é o país mais depressivo da América Latina, talvez seja a nossa atual situação política, talvez consequências tardias de várias negligências ou só a população que se permitiu sentir, e acabou sentindo vazio.

Muito descrevem assim: um vazio pesado, estranhamente familiar, vai se instalando, fazendo você sair menos, se importar menos, não responder a estímulo algum, nem positivo nem negativo. No início, parece só a maturidade, de não precisar opinar, ou de não desejar opinar, depois percebemos que estamos amordaçados por algo que quanto tratado como frescura, mata e rápido.

A nossa população tem perdido mais jovens pra depressão do que pro tabagismo, dados assustadores para dores inexplicáveis.

No início, procura-se motivos, alguns que nunca serão, nem motivos nem porquês, depois entende-se que é questão de saúde, como tratar uma pneumonia ou um câncer, existindo a diferença gritante, afinal a pneumonia e o câncer não vão te dar a sensação de que você está sendo fraco e nem o olhar das outras pessoas te dizendo o mesmo. 

Entre 15 e 24 anos dobrou os casos de diagnóstico de depressão, a faixa etária mais sensíveis talvez, pensamentos rápidos, confusos e informações difusas, tudo em formato de um grande e sensível gatilho.

No setembro amarelo, percebemos como nos outros meses nada muda, não existe ajuda em um único mês do ano, quando a cada 10 casos de suicídio, 06 são entre jovens, pessoas da minha idade, ou mais novas que eu, com gatilhos compartilhados, retuitados e postados o tempo todo, não existe fórmula mágica, não existe mês de prevenção, existe estudo, respeito e entendimento.

Se essa é a doença mais incapacitante do mundo, temos nós que sermos capazes de auxiliar e evitar as fases críticas da mesma. No caminho do mundo, oferecer ajuda, muitas vezes, é não zombar de uma dor que você não conhece.

*Talytha Selezia é artista de Cabo Frio

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

Matérias Relacionadas

Praça Veríssimo de Mello é palco da 8ª Jornada Mundial dos Pobres em Macaé

Firjan SESI encerra inscrições para projetos culturais neste domingo (24)

Feira “Bora Trabalhar” promete oportunidades e conexões em Cabo Frio

Natal Sesc RJ 2024 transforma Cabo Frio e Macaé com decoração e atrações culturais

NOTÍCIAS DE GRAÇA NO SEU CELULAR

A Prensa está sempre se adaptando às novas ferramentas de distribuição do conteúdo produzido pela nossa equipe de reportagem. Você pode receber nossas matérias através da comunidade criada nos canais de mensagens eletrônicas Whatsaap e Telegram. Basta clicar nos links e participar, é rápido e você fica por dentro do que rola na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Receba nossa Newsletter!

Poxa você já está indo? Bem que você, poderia ficar mais um pouco!

Se precisar mesmo ir, não deixe de assinar nossa Newsletter. Todo dia enviamos nossas notícias diretamente no seu e-mail, você fica informado sobre tudo em primeira mão.

Receba nossa Newsletter!

Ahh outra coisa, ao assinar, acesse seu e-mail e confirme que deseja receber nossa newsletter.