Pelé, Garrincha, Zico, Sócrates, Falcão, Gérson, Nilton Santos, Leônidas da Silva, Djalma Santos, Félix, Manga, Rivelino, Tostão, Romário, Didi, Ronaldo, Jairzinho, Vavá, Paulo César Cajú, Ronaldinho Gaúcho, Carlos Alberto Torres, Zizinho, Rivaldo, Dirceu Lopes, Darío, Bebeto, Alex, Roberto Dinamite, Renato Gaúcho, Edmundo, Raí, Djalminha, Taffarel, Mauro Galvão, Muller, Careca, Neto. A lista é longa, mas precisa ser controlada. Isso porque em 2017 o torcedor brasileiro tem, pela primeira vez na história, um ídolo que calça sapatos e não chuteiras. O nome dele é Tite. O técnico que virou ídolo.
E vejam quantas montanhas esse cara já moveu. Em nossa cultura futebolesca o técnico jamais é amado. Olham para ele de esguelha, desconfiam de seus esquemas táticos e sempre dizem que ele podia ter mexido melhor no time.
Com Tite não é assim que a banda toca. Ele convoca e quem discorda o faz mansamente. Seu treinamento é a conversa com os jogadores, ora homens adultos, ricos, famosos, cobiçados pelas capas de revistas e mulheres mais badaladas da contemporaneidade. Ele entendeu que é preciso administrar as pessoas, porque dentro do campo eles sabem perfeitamente o que devem fazer. No entanto, para isso precisam antes respeitar um comando. Tite é um adestrador de pessoas. Seus comandados sabem quem é que manda. Daí o sucesso da seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa da Rússia de 2018.
Por fim, como se sua atuação na beira do campo não bastasse, sua popularidade é tanta que ousaram fazer uma enquete. Perguntaram aos torcedores nas ruas se eles gostariam que Tite se candidatasse a presidente do Brasil. Parece que a maioria disse sim.
Sim a esse sujeito que é o primeiro técnico da seleção e ídolo da torcida.