Não há limites para os negócios econômicos do Flamengo! O faturamento vai de vento em poupa! E as oportunidades inovadoras abrem caminhos que outros clubes brasileiros, se não estão de olho, deveriam estar também.
Com relação à transmissão de jogos, o torcedor ficou prejudicado já que o Cariocão 2020 não foi pra telinha. Em compensação o Flamengo, ano passado, vendeu suas partidas para o Canal 11 da Federação Portuguesa de Futebol, além de outras partes do mundo; fez também acordos com YouTube, Faceboock e negociou os bastidores da campanha na Copa Libertadores da América com a DAZN, uma plataforma de streaming. Segue-se a isso o contrato firmado pelo clube com a Amazon para produção de conteúdo sobre a campanha rubro-negra no Mundial de Clubes da FIFA de 2019 (Relação essa que, dizem, está para render um patrocínio máster milionário na camisa).
A questão que chama a atenção é que esses acordos com canais estrangeiros, portais internéticos e plataformas streaming, aparecem como bons negócios para os clubes brasileiros. Afinal, é uma forma de divulgar a marca e atrair interessados. Porém, ela ainda é pouco explorada aqui.
Pra gente ter uma ideia, o competitivo e empresarial futebol inglês, já teve o Manchester City e o Tottenhan vendendo para a Amazon os direitos de divulgação dos bastidores de campanhas esportivas com grande sucesso. É um negócio lucrativo e talvez inevitável para os clubes.
E os mais românticos não precisam ficar vexados! Isso não é o fim do rádio. É sim o futebol-empresa na era das TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação).
*Rafael Alvarenga é esportista e filósofo