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  O ALMOÇO DE SEIS HORAS

Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da Polícia Federal, cronista de Búzios, trabalhou em O Perú Molhado e Primeira Hora. Hoje escreve no Prensa
Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da Polícia Federal, cronista de Búzios, trabalhou em O Perú Molhado e Primeira Hora. Hoje escreve no Prensa

Como a vida foi mãe e não madrasta para mim, sempre tive contato com boa culinária. Me lembro de minha avó, uma italiana oriunda, que ficava aos domingos seis horas na cozinha fazendo nosso almoço, ficava ele com aquela colher de pau, mexendo na panela horas a fio, de tempo em tempo, botava um pouquinho do molho na palma da mão e provava, pela expressão dos olhos, a gente sabia se estava bom de sal, se faltava mais um pouquinho de sal, de orégano ou temperos que ela tinha em uma prateleira ao lado do fogão.

     OS TOMATES PELATIS ITALIANO

O tempo passou, e vieram os molhos feitos, os  italianos com os tomates pelati dentro, eram gostosos e quebravam o maior galho, o tempo de um almoço de seis horas passou para duas horas, e com um bom queijo parmesão, até que ficava bom a macarronada dominical.

         A CRISE E OS ALMOÇOS DE SEIS MINUTOS

A crise chegou e as vovózinhas se foram, o almoço de seis horas e os tomates pelati, mudaram, hoje a lata é a mesma, mas o sabor completamente diferente, o caldo vermelhão, continua vermelhão mas deve ser dos corantes, o sabor gostoso virou o sabor aguado. A colher do passado perdura pois são resistentes mas a mão que mexia a panela por seis horas terminou, hoje a comida é ruim, aguada, cara e todos comem pois comer é preciso.

OS RESTAURANTES, A COMIDA A QUILO E OS FESTIVAIS GASTRONÔMICOS

Falando  também do passado, os restaurante serviam comida boa e abundante. Desta época vierem as quentinhas, não essas quentinhas de hoje em dia, mas as quentinhas que os donoso dos restaurantes faziam para seus clientes levarem para casa a continuação do jantar que por excesso da quantidade e por ser um crime deixar aquela comida ir para o lixo.

Depois a comida mesmo em tempo de abundância na economia, a sobra ficava caro para o freguês, vi casos em que em restaurantes em Londres,  você se inscrevia como sócio do Restaurante, isso por 2000 libras, somente para poder reservar uma mesa e jantar.

                                        A COMIDA A QUILO

Mas as coisas mudaram e um gênio inventou a comida a quilo, onde você comia o que lhe apetecia e pronto pagava o consumido. Isso quebrou um galhão, mas aí um problema, pelo mesmo preço do quilo você escolhia colocar na balança, batata, feijão, ou camarão, era tudo nivelado por cima ou por baixo.  Os que nivelaram por baixo se ferraram, colocaram como base o preço da batata e colocavam camarão na mesma balança.
Os que nivelarem por cima ferraram os fregueses, imagine o preço de dez reais cem gramas e o cliente levar o filho que gosta de batata frita e arroz com feijão, isso pagando cem reais por quilo.

Os restaurante chamados de famosos e chics começaram a se ferrar

Os restaurante chics, começaram a se ferrar, o prato custando cento e vinte reais por pessoa, no final vinha a conta de 500 reais por um almoço. Um desastre em tempos de crises.

Inventaram os festivais

Inventar em matéria de alimentação, é quase impossível, mas inventarem os FESTIVAIS GASTRONÔMICOS, onde você come comida de chef´s de cozinha, em quantidade razoável por preço pequeno. Daí o sucesso dos festivais gastronômicos, você vai em lugar bem decorado, come comida deliciosa e paga o que teu estomago pedir. Por isso o bom seria um festival gastronômico todo mês, estaríamos lá com certeza.

O sucesso do Festival Gastronômico de Búzios dá crias (hoje presidenciável para o turismo na baixa temporada e uma referencia para outras cidades do país), tanto  que hoje  temos um mini festival toda quinta feira na feirinha periurbana. Come-se bem, paga-se pouco e todo semana mais gente vai chegando. Em Julho eu minha Regina estaremos, como todos os anos, no Festival!

https://prensadebabel.com.br/index.php/2017/03/17/festival-gastronomico-de-buzios-premia-restaurantes-com-selo-de-qualidade/

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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