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foto menor em copacabana

Por Sara Wagner York

Vamos percebendo onde estamos quando, do nada, aparece uma fotografia de um menino de 9 anos, desfilando em sua timeline como papel de parede. Na foto, um menino magro, negro e com olhar doce, olha a queima de fogos em Copacabana. Até aí tudo parecia normal, mas eu não consegui ir adiante quando comecei a ler os comentários extremamente racistas, negativos e cruéis que aquela imagem provocou na maioria das pessoas. Muitos justificavam como sendo a foto de um menino olhando com esperança o “amanhã”.
Sara levantou o questionamento sobre os limites do registro fotográficos de menores em locais públicos
Amanhã? E o hoje? Aquele mínimo necessário chamado dignidade? Estou falando que ele é pobre, negro e favelado? NÂO! Estou falando que pra tal exposição desse menor a tais críticas deveria ser necessário uma autorização, seja dos pais ou responsável legal, e caso não tenha, que não o fizesse! A imagem é um sucesso, inclusive está a venda e os direitos de imagem e a grana da fotografia “roubada” ?! Coloco a palavra, roubada, entre aspas, por que a impressão nas palavras do fotógrafo foi essa, após a foto ela perguntou a idade do garoto e ponto. Pessoas com alguma notoriedade jurídica, dizem que a foto está “ok” para o que a jurisprudência brasileira pede, mas e aí?
Carolina Dieckman virou lei após ter suas nudes vazadas, mas a criança de 9 anos em Copacabana, onde o normal e recorrente não deveria ser questionado, aí não! É baseado nessa “lei” do espaço público, que corpos de travestis são expostos abertamente na internet, e isso não incomoda o grupo da alta sociedade, autarquia e recorte A+, esse assunto é do baixo clero e a maioria sequer ousa problematiza lo. A lembrança que me ocorre é que jurisprudência brasileira já vendeu escravos como parte legal de uma cultura e é isso que temos no primeiro dia do ano. Um condensado de “jeitinhos” que nos fazem ser exatamente quem somos: Brasileiros, amados pelas bundas, conhecidos pelo jeitinho…  Viva 2018 (pra muitos, 2017 Vol.II)!
PS: Pessoas que vivem de brechas nesse Brazeel, entendam, sobre o menino de Copacabana, não vou nem discutir os textos interessantes, cultos e lindos, por que francamente, aquela foto nem deveria existir! #fotodemenorsemautorizaçãonão
Sara Wagner York É mulher, é pai e é avó Escreve ocasionalmente para Revista Eletrônica Prensa de Babel

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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