Apresentação será nos dias 26 e 27, às 19h, no Porto da Barra
O Núcleo de Dança Odília Cuiabano completa 30 anos em 2022, mas já vai iniciar as comemorações neste mês de novembro com o espetáculo Ciclos. O evento está marcado para os dias 26 e 27 de novembro, às 19h, no Porto da Barra, em Búzios. O evento será aberto ao público e é sugerido levar cadeiras de praia e/ou cangas.
Segundo a administração do Núcleo, Ciclos nasceu como fruto de tempos conturbados. “Não foi fácil lidar com a pandemia, com o isolamento social, com tantas mudanças. E continua não sendo. A iminência de um perigo invisível, o medo, a angústia, a falta do toque e do contato com amigos e familiares, a morte tão próxima, colocou o Núcleo em posição crucial, forçando uma reflexão profunda sobre a humanidade”, explicou Aline Mesquita, professora, pedagoga e administradora do Núcleo.
O elenco é composto de cerca de 120 pessoas, envolvendo crianças, adolescentes e adultos.O espetáculo conta com a composição de uma música própria feita pela compositora Kalu Coelho. Kalu é uma compositora, violonista e educadora brasileira, filha caçula da diretora de teatro, Ana Coelho.
Sobre o Núcleo de Dança Odília Cuiabano
O Núcleo de Dança Odília Cuiabano surgiu em 1990 e vem se destacando no meio artístico na Região dos Lagos. Um dos seus principais objetivos é formar integralmente crianças, adolescentes e adultos na disciplina Corpo e Movimento, já que a educação é concebida como um processo contínuo por toda a vida.
A escola de dança fica na cidade de Búzios e adota como missão, educar e sensibilizar por meio da Arte, ensinando, além das técnicas de dança, valores e cidadania.
Oferece, para todas as idades, aulas de Ballet Clássico, Ballet Moderno, Dança Contemporânea, Jazz, Danças Urbanas (Street Dance), Sapateado, Teatro, Biodanza, Dança Natural, Bioginástica.
No ano de 2020, as atividades foram forçosamente suspensas em meados de março, por conta da pandemia do COVID-19. Na tentativa de adaptação à nova realidade, aulas online passaram a acontecer, primeiro pelo YouTube e, em seguida, pela plataforma Zoom.
Muitos alunos e alunas precisaram suspender as matrículas, sem condições de realizar os pagamentos. Ainda assim, durante os seis meses de isolamento social, continuaram oferecendo as aulas, aceitando qualquer valor possível para cada família e, até mesmo, gratuitamente, fortalecendo a rede de auxílio mútuo. Tudo em prol da arte.
“Tivemos que nos reinventar, mudar paradigmas e, entre outras coisas, buscar conexão com aquilo que é eterno, a fonte de tudo o que existe, com Deus. Todos esses ocorridos nos levaram a valorizar ainda mais a Arte, chave imprescindível para cocriarmos nossa existência. A música, a poesia, a dança, a pintura, os trabalhos manuais, os filmes, entre outros, dão suporte e expressão às nossas ânsias, nos transportando para além desta existência material dual”, disse a administradora do Núcleo.