A ação tem previsão de durar uma semana
Uma operação de reintegração de território, que começou na segunda-feira (9), e ainda está em andamento nesta terça-feira (10), na APA Alto do Iguaçu, município de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro, desmontou 14 pontos de extração ilegal de minerais. A ação, realizada pela por equipes do INEA, Comando de Policiamento Ambiental (CPAM) da Polícia Militar do Rio, e a da Secretaria de Medio Ambiente do Estado, tem previsão de duração de 7 dias.
“Só sairemos daqui quando toda atividade criminal do local for totalmente destruída”, disse o diretor da Dibape (diretoria de Biodiversidade e áreas protegidas), que engloba todos os parques ambientais do Estado, Marcelo Morel.
Os pontos de extração ilegal de minerais, conhecidos como ‘areal’, são a principal atividade criminosa responsável pela degradação do ecossistema na APA do Alto Iguaçu, uma região de vegetação densa que apresenta três estágios de Mata Atlântica. As extrações ilegais criaram crateras de grande profundidade em cerca de 50 hectares de extensão dentro da reserva.
A força tarefa conta com 200 agentes e só durante o primeiro dia foram destruídas quatro balsas, seis silos de areia demolidos e outros três explodidos. O diretor da DIBAP explica que todos os materiais utilizados para este crime ambiental, como ferramentas, tratores e motores, serão destruídos.
Morel é o primeiro gestor de unidade de conservação a se tornar diretor da Dibape. Recém empossado já estava em operação, demonstrando o ritmo a ser adotado semelhante a sua atuação no parque Costa do Sol, onde ainda está acumulando função.
“Onde houver crimes ambientais em áreas de proteção haverá um agente do Inea cessando o criminoso, essa é uma determinação do governador Witzel”, afirmou.
As outras equipes do que estão participando da operação são: Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Sicca) e Diretoria de Pós-Licença (Dipos).