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Em 2018 será disputada a 59º Copa Libertadores da América e a última seguindo o modelo tradicional de dois jogos, cada qual na casa de uma das equipes participantes. Com isso perdemos a exposição das particularidades de cada time, cada torcida, cada festa. Dentro do Brasil há manifestações diferentes em estados próximos: em São Paulo são proibidos os bandeirões, mas no Maracanã eles entram e dão um tom diferente ao espetáculo.

Esse mês a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), divulgou que a final do torneio será realizada em jogo único de campo neutro a partir de 2019. O que demonstra sinais claros de servilismo e fuga das próprias responsabilidades. A Conmebol quer, com essa estratégia, terceirizar a final da competição de clubes mais importante das Américas. Pois o patrocinador/organizador do evento tem direito a 50% dos ingressos da festa, o restante é dividido entre os dois clubes participantes do jogo, ou seja, cada um fica com 25%. Nessa fórmula, a Conmebol lava suas mãos e enche seus cofres, pois terá menos trabalho na organização do evento (feito pela empresa patrocinadora) e mais valor no momento de “leiloar” a final (já que quem der mais levará tudo num lance único).

Eu não sou favorável a essa decisão por dois motivos: é a Conmebol quem deve organizar os jogos e planejar a segurança do evento. A América (já que a competição hoje inclui também clubes mexicanos) é imensa e isso impede ainda mais o torcedor de ter a chance de ver seu clube jogar. Usar o modelo europeu não significa, necessariamente, melhorar.

A partir de 2019 um clube sul-americano não mais jogará uma final de Libertadores no seu estádio. E, cada vez mais, pela incompetência das V. Exªs que dirigem nossas instituições, a vida se parece com um vídeo game: pausa no jogo para comer uma pizza.


Rafael Alvarenga é professor e cronista esportivo

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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