O navio FPSO, do Rio de Janeiro, está adernando na Bacia de Campos. Segundo o Sindipetro NF (Sindicato dos Petroleiros) do Norte Fluminense, o navio corre risco de afundar. Cerca de 100 trabalhadores que estavam na embarcação, operada pela empresa Modec, foram retirados do navio.
Ainda de acordo com a entidade, no último dia 23, por volta das 13h30, foi identificado um rasgo no casco do navio, a cerca de um metro de profundidade, o que provocou o aumento do volume de água nos tanques.
Em um vídeo, o coordenador geral do Sindipetro NF, Tezeu Bezerra, explica como o incidente foi causado (Veja vídeo: https://youtu.be/CKTNA7m0pMM). Bezerra confirmou vazamento de petróleo devido ao rasgo no casco do navio.
Um primeiro grupo de trabalhadores foi então desembarcado. Nesta segunda-feira (26), com o aumento do rasgo, o restante foi evacuado.
A diretoria do Sindipetro NF informou que acompanha o caso junto à Petrobras, já que os trabalhadores estavam atuando em regime de afretamento para a estatal. A empresa afirma que a embarcação encontra-se em “equilíbrio estático” e que uma equipe especializada será mobilizada para fazer a desancoragem e rebocá-la para o estaleiro.
O FPSO Rio de Janeiro é um navio contratado pela Petrobrás e operado pela Modec do Brasil. A embarcação está com a produção interrompida desde julho de 2018 para processo de descomissionamento, ou seja, desativação da unidade.