Erradicar a miséria e a fome, cobrando dos mais dos mais ricos, investimento na educação. Essas são as principais propostas da senadora Simone Tebet (MDB), se assumir a presidência da República. Ela foi a quarta e a última candidata ao Palácio do Planalto entrevistada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, na noite de sexta-feira (26). Ela também falou da polarização política considera a causa de levar o país ao abismo.
Com a proposta de ser uma terceira via nesta eleição, a candidata se mostrou bem articulada, com argumentos baseados e dados e disse que se eleita pretende governar a “alma da mulher, o coração de mãe”.
“A presidente que vai estar no Brasil governando o Brasil, a partir de primeiro de janeiro do ano que vem, não é a senadora, não é a deputada, não é quem foi prefeita, quem foi vice-governadora, é a alma da mulher, o coração de mãe, é para isso, é para fazer diferente. É possível governar assim, que é a sua pergunta? É. Um presidencialismo de conciliação. Nós vamos trazer para perto pessoas que pensam como nós, que têm os mesmos projetos, que têm soluções concretas para os problemas reais do Brasil”.
Sobre o investimento do governo em educação disse;
“Nós vamos cuidar da primeira infância, garantido pelo Fundeb. Aí tem dinheiro do Fundeb. Nós já dobramos, já está aprovado no Congresso. Educação tem dinheiro. Não falta dinheiro para a Educação, falta vontade. Ninguém quer educar o povo porque quer o povo no cabresto para, na hora do voto, poder, através de uma transferência de renda, comprar voto. Eu quero povo cidadão, eu quero povo que escolha os seus eleitores independentemente de partido, mas de acordo com a sua consciência”.
Disse também que a primeira pauta feminina será a equiparação salarial:
“Nós aprovamos no Senado, está parado na Câmara, se eu virar presidente, o primeiro projeto que vou pedir para pautar na Câmara dos Deputados é igualdade salarial entre homens e mulheres. A mulher ganha 20% menos do que o homem, exercendo a mesma função, a mesma atividade. Se for negra, se for preta, ela recebe 40% menos. Me explique, qual é a lógica disso? Não é só por ela, não é pelo reconhecimento. 20% disso vai direto para o mercado, vai direto para a economia. Isso gera emprego direto, indireto. Qual é o problema? Nós estamos há 20 anos, Renata, lutando por um projeto desse e não conseguimos. Se eu for eleita Presidente da República, essa é a prioridade número um em relação à pauta feminina”, destacou.
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