BeachRock
Devido ao desastre ambiental ocorrido no nordeste por conta da contaminação das praias por uma grande quantidade de óleo bruto, e do surgimento de fragmentos em uma praia de São João da Barra e Quissamã, e pelo ESTADO DE ATENÇÃO adotado pelas cidades litorâneas do estado do Rio de Janeiro, as pessoas evidentemente de boa fé e munidas de justificável preocupação, estão bastante alarmadas, o que, devido também a velocidade com que se propaga a notícia nas redes sociais, imagens de material de cor preta na Praia do Forte, em Cabo Frio, chamaram atenção.
A Defesa Civil do Município publicou uma nota explicando que em Cabo Frio, por conta das excessivas variações de marés e também pelo aumento cíclico do nível do mar, característico dessa época do ano, houve um processo de erosão costeira na praia do Forte, o que expôs a formação de uma rocha chamada beachrock.
Trata-se de um arenito, ou seja, uma rocha sedimentar que consiste de uma mistura variável de cascalho, areia e lodo, cimentado com carbonato de minerais, que se forma dentro da zona entre marés e são cobertas pela areia não consolidada.
Essa rocha possui uma cor escura, é porosa e sua aparência se assemelha ao carvão, o que têm levado as pessoas a confundirem com fragmentos de óleo.
“É louvável e bem vindo o monitoramento voluntário, mas a Defesa Civil de Cabo Frio esclarece que elaborou um Plano de Emergência o qual garante junto a outros órgãos municipais, estaduais e federais uma coordenação de ações eficientes de monitoramento e resposta para o caso de surgimento de óleo em nossas praias.”, diz um trecho da nota.
A base da Defesa Civil de Cabo Frio fica no Terminal de Transatlânticos, Avenida Assunção s/n, e também pode ser contactada pelos telefones 199 ou 2647-0199.