Falta menos de uma semana para o Billabong Pro Pipeline dar a largada no World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) 2023 na ilha de Oahu, no Havaí. O prazo da primeira etapa da temporada, começa no dia 29 de janeiro e vai até 10 de fevereiro no maior palco do esporte. Os 11 titulares da seleção brasileira da WSL já estão escalados para estrear nos tubos de Banzai Pipeline. Os melhores surfistas do mundo estão ansiosos para competir, pois não se enfrentam desde agosto, quando foi encerrado o CT 2022 no Taiti. Assim como no ano passado, todas as 10 etapas de 2023 serão transmitidas ao vivo pelo site da WSL e pelos canais SporTV.
Oito campeões mundiais competirão no CT 2023 – Com o título mundial conquistado no Rip Curl WSL Finals do ano passado na Califórnia, Filipe Toledo entrou num seleto grupo de oito campeões que vão competir no WSL Championship Tour 2023. Na seleção brasileira tem mais dois, o tricampeão Gabriel Medina número 1 do mundo em 2014, 2018 e 2021, e Ítalo Ferreira melhor da temporada 2019. O cinquentão Kelly Slater, que venceu o Billabong Pro Pipeline pela oitava vez em 2022, segue na busca do seu 12º título mundial. O havaiano John John Florence completa a lista de campeões no grupo dos top-34, que iniciarão a temporada esse ano.
Na categoria feminina, são três entre as 17 concorrentes ao título de 2023. A australiana Stephanie Gilmore se tornou a recordista absoluta com o octacampeonato em 2022, superando os sete títulos da sua compatriota, Layne Beachley. Além dela, tem a pentacampeã Carissa Moore e a bicampeã Tyler Wright. O Brasil já coleciona seis títulos na categoria masculina, porém não tem nenhum na feminina. Tatiana Weston-Webb chegou a decidir o de 2021 no Rip Curl WSL Finals, mas perdeu a melhor de três para Carissa Moore e ficou com o vice-campeonato, como Silvana Lima e Jacqueline Silva anos atrás.
Campeã do Billabong Pro Pipeline 2022 vai defender o título – No ano passado, a convidada Moana Jones Wong fez história ao vencer a primeira etapa da história do Championship Tour feminino a ser disputada do início ao fim no templo sagrado do esporte. Ela ganhou o título de “Rainha de Pipeline”, derrotando a pentacampeã mundial Carissa Moore na grande final do Billabong Pro Pipeline 2022. Moana volta a ser convidada pela WSL, para defender sua coroa esse ano e vai estrear na mesma bateria da atual campeã mundial, Stephanie Gilmore.
Outra novidade na competição feminina, é a portuguesa Teresa Bonvalot. Ela perdeu sua qualificação para o CT 2023 no último dia do Challenger Series do ano passado. A australiana Sophie McCulloch acabou tirando Teresa do grupo das top-5 do ranking, com a vitória na etapa final da temporada, disputada em Haleiwa Beach, no Havaí. A portuguesa vai substituir a francesa Johanne Defay, que está lesionada. Sophie McCulloch também se contundiu e a americana Alyssa Spencer foi chamada para ocupar seu lugar no Billabong Pro Pipeline.
Seleção brasileira escalada para estrear nos tubos de Pipeline – Com essa mudança de última hora, algumas baterias da primeira fase foram alteradas. A brasileira Tatiana Weston-Webb segue na primeira com a norte-americana Caroline Marks, mas a terceira adversária agora é a portuguesa Teresa Bonvalot e não mais a australiana Sally Fitzgibbons. Alyssa Spencer entrou na segunda, das havaianas Carissa Moore e Bettylou Sakura Johnson. E, na terceira, estão as australianas Stephanie Gilmore e Macy Callaghan, com a defensora do título do Billabong Pro Pipeline, Moana Jones Wong.
Esta primeira fase das etapas do WSL Championship Tour é classificatória e não elimina ninguém. Na categoria feminina, as vencedoras das seis baterias já avançam para as quartas de final, mas as duas perdedoras de cada uma, têm outra chance na segunda fase. Na masculina, os ganhadores das doze baterias passam direto para as oitavas de final, com o segundo e terceiro colocados em cada, tendo que disputar a repescagem. Felizmente, nenhum dos dez titulares da seleção brasileira, foi escalado na mesma bateria.
O número 6 do mundo no ano passado, Miguel Pupo, entra na primeira com o californiano Nat Young e um dos estreantes no CT 2023, o havaiano Ian Gentil. Na segunda, tem João Chianca contra o japonês Kanoa Igarashi e outro norte-americano, Jake Marshall. Na quarta, está Jadson André com o australiano Jack Robinson e o havaiano Ezekiel Lau. Na quinta, estreia o primeiro campeão mundial, Ítalo Ferreira, com mais dois havaianos, Imaikalani Devault e o vice-campeão em Pipeline no ano passado, Seth Moniz.
No confronto seguinte, Filipe Toledo faz a sua primeira defesa do título, vestindo a lycra amarela de número 1 da World Surf League contra o australiano Jackson Baker e o irmão de Seth, Joshua Moniz. A sétima bateria marca o retorno de Michael Rodrigues ao time titular da seleção brasileira, enfrentando o californiano Griffin Colapinto e o havaiano Barron Mamiya. Na oitava, Caio Ibelli encara a fera Kelly Slater, campeão do Billabong Pro Pipeline em 2022, além do marroquino Ramzi Boukhiam.
Na 10ª tem Samuel Pupo com o sul-africano Matthew McGillivray e o indonésio Rio Waida. E na 11ª e penúltima, Yago Dora enfrenta os australianos Callum Robson e Ryan Callinan, antes de um dos confrontos mais aguardados dessa primeira fase. Nele, estão o bicampeão mundial John John Florence, o tricampeão Gabriel Medina e o italiano Leonardo Fioravanti, campeão do Challenger Series 2022.
Ciclo Olímpico – Além de dar a largada na corrida pelo título mundial de 2023, o Billabong Pro Pipeline também vai abrir o Ciclo Olímpico para os Jogos de Paris 2024. O WSL Championship Tour 2023 é o principal caminho para os melhores surfistas do mundo. Dos 48 atletas que disputarão as medalhas do surfe na França, 18 (10 homens e 8 mulheres) serão indicados pelo ranking final das dez etapas da temporada, que começa no Havaí e termina em agosto no palco das Olimpíadas de Paris, nos tubos de Teahupoo, no Taiti.
O Billabong Pro Pipeline será realizado com patrocínio da Billabong, Pacífico, Apple, Yeti, 805 Beer, Red Bull, Shiseido, Craft 1861, Turtle Bay, True Surf, Sambazon, Spectrum, Pura Vida, Surfline e Surf Shark. O prazo começa em 29 de janeiro, vai até o dia 10 de fevereiro e a competição será transmitida pelo site da WSL e pelo Aplicativo e Canal da WSL no YouTube. No Brasil, todas as etapas do World Surf League Championship Tour também passarão ao vivo nos canais do SporTV e no Globoplay.
PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PRO PIPELINE:
——- 1.o e 2.o=Oitavas de Final / 3.o=Segunda Fase (Masculino)
1.a: Miguel Pupo (BRA), Nat Young (EUA), Ian Gentil (HAV)
2.a: Kanoa Igarashi (JPN), Jake Marshall (EUA), João Chianca (BRA)
3.a: Ethan Ewing (AUS), Kolohe Andino (EUA), Liam O´Brien (HAV)
4.a: Jack Robinson (AUS), Jadson André (BRA), Ezekiel Lau (HAV)
5.a: Italo Ferreira (BRA), Seth Moniz (HAV), Imaikalani Devault (HAV)
6.a: Filipe Toledo (BRA), Jackson Baker (AUS), Joshua Moniz (HAV)
7.a: Griffin Colapinto (EUA), Barron Mamiya (HAV), Michael Rodrigues (BRA)
8.a: Caio Ibelli (BRA), Kelly Slater (EUA), Ramzi Boukhiam (MAR)
9.a: Connor O´Leary (AUS), Jordy Smith (AFR), Maxime Huscenot (FRA)
10: Samuel Pupo (BRA), Matthew McGillivray (AFR), Rio Waida (IDN)
11: Callum Robson (AUS), Yago Dora (BRA), Ryan Callinan (AUS)
12: John John Florence (HAV), Gabriel Medina (BRA), Leonardo Fioravanti (ITA)
PRIMEIRA FASE – 1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=Segunda Fase (Feminino)
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA), Caroline Marks (EUA), Teresa Bonvalot (PRT)
2.a: Carissa Moore (HAV), Bettylou Sakura Johnson (HAV), Alyssa Spencer (EUA)
3.a: Stephanie Gilmore (AUS), Macy Callaghan (AUS), Moana Jones Wong (HAV)
4.a: Brisa Hennessy (CRI), Isabella Nichols (AUS), Sally Fitzgibbons (AUS)
5.a: Lakey Peterson (EUA), Gabriela Bryan (HAV), Caitlin Simmers (EUA)
6.a: Courtney Conlogue (EUA), Tyler Wright (AUS), Molly Picklum (AUS)
Sobre a World Surf League: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros. Para mais informações, visite o site da WSL