Uma pesquisa realizada com 1 mil profissionais pela empresa MindMiners, revela que quase metade das mulheres contam que já foram rejeitadas em uma seleção de emprego por serem mães ou manifestar desejo de engravidar. 46% relatam já ter enfrentado alguma dificuldade no trabalho por se ausentarem para resolver algum problema relacionado aos filhos, como consultas médicas. O estudo mostra ainda que 37% das mulheres acreditam que já perderam alguma chance de promoção por causa da maternidade. Entre as principais queixas das profissionais com filhos estão pressão psicológica e preconceito no ambiente de trabalho.
O mercado de trabalho no Brasil encerrou o segundo trimestre de 2017 com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados – cerca de 200 mil a menos que no trimestre anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
A empresa Leaders HR Consultants, especializada em Planejamento, Gestão e Transição de Carreiras, realiza relevante trabalho com as mulheres que são mães, trabalhadoras e garantem o seu espaço no mercado de trabalho. Na Leaders, a cada 100 profissionais que recebem o benefício do Outplacement, 30% corresponde a mulheres que são mães e executivas.
Na contramão dessa pesquisa, de acordo com Astrid Vieira, diretora da Leaders, o posicionamento das mulheres tanto na estrutura familiar como no cenário econômico e mercado de trabalho mudou muito. Hoje em dia, as funções maternas se sobrepõem às atividades profissionais e busca-se uma nova divisão de atividades que inclui a figura masculina em atividades antes voltadas apenas às mulheres. Observa-se uma nova organização familiar, que permite que a profissional desenvolva sua carreira de acordo com seus anseios. “A realidade é outra. Através do esforço feminino, o desenvolvimento e o bom posicionamento no trabalho demonstram para as empresas que as mães são muito bem-vindas ao mercado de trabalho”, explica.
Astrid ressalta ainda, que na Leaders o processo coaching é trabalhado na perspectiva de carreira visando levar a profissional a refletir sobre sua trajetória e perfil profissional, traçar novos objetivos, identificar forças e gap´s e assim traçar um plano para a obtenção de maiores e melhores resultados. “Durante o processo de coaching, a profissional pode se beneficiar da oportunidade de desenvolver o autoconhecimento e refletir sobre tudo o que está bom e aquilo que pode melhorar em sua vida profissional/pessoal, dando foco ao que realmente importa para ela”, finaliza Astrid Vieira.