Búzios anunciou nesta segunda-feira(7) mudanças na pasta de Educação, Ciência e Tecnologia. Deisemar Gonçalves dos Santos de Jesus deixa a função por questões pessoais,segundo nota, mas segue na equipe assumindo o cargo, o professor Carlos Eduardo Roballo, que exercia as funções de secretário adjunto. O professor concursado Nelson José Gonçalves passa a ser o novo secretário adjunto.
Roballo, como é mais conhecido, é professor federal aposentado, é formado em engenharia mecânica e pós-graduado em administração e marketing. É um dos fundadores do pólo do Instituto Federal Fluminense (IFF) Cabo Frio.
A expectativa do novo secretário é positiva: “O período mais difícil da crise econômica está passando e isso é bom. A crise afeta diretamente as questões estruturais, como reforma das escolas, por exemplo.” Mas mesmo com crise, de acordo com Roballo, a parte pedagógica não foi afetada. “O Governo trabalhou intensamente para manter a qualidade do ensino no município, e conseguiu. Vamos avançar ainda mais esse ano”, disse.
De acordo com avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o município de Armação dos Búzios é o segundo em proficiência em Língua Portuguesa na Região dos Lagos, e o quinto em relação às 92 cidades do Estado RJ.
Pela avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Búzios ultrapassou em 2017, a meta projetada para 2019. Um aumento de 10% em relação ao IDEB de 2015, na avaliação dos anos iniciais. Com isso, Búzios se posiciona como o terceiro IDEB da Região dos Lagos.
Crise no Ensino Médio
Apesar dos bons números em relação ao ensino fundamental, Búzios apresenta dificuldades em relação ao ensino médio. Durante o ano de 2018 diversas ameaças de fechamento de escolas, baixa oferta de vagas e falta de merenda, provocou crise na pasta, e duras críticas à secretária Deise, durante a gestão da pasta.
O Prensa acompanhou a movimentação com uma série de matérias e entrevistas com o grupo que organizou atos e a Ocupação da Escola Paulo Freire, no centro. Para 2019, o medo ainda ronda pais, professores e estudantes com a possibilidade de enfrentar mais um ano de lutas contra o fechamento de turmas do ensino médio.