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MPRJ desarticula quadrilha de tráfico de animais na região dos lagos

Imagem: G1/Reprodução
Imagem: G1/Reprodução

Operação Poseidon, em parceria com a Polícia Civil desarticulou quadrilha que capturava e revendia animais marinhos na Região dos Lagos

Mais de 100 animais marinhos foram resgatados nesta quarta-feira (7) em uma ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A operação Poseidon cumpriu seis mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em cidades da Região dos Lagos contra uma quadrilha que trabalhava com coleta, armazenamento e venda de animais marinhos em risco de extinção.

De acordo com o MPRJ, duas pessoas foram presas. Dentre as centenas de animais apreendidos, estavam tubarões, arraias, cavalos marinhos e diversos tipos de corais. A operação é fruto de uma investigação de três meses, que esteve a cargo da Promotoria de Investigação Penal de Cabo Frio.

Os animais da fauna brasileira eram ilegalmente coletados na cidade de Marataízes, no litoral do Espírito Santo, e de lá eram transportados para os municípios de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, onde ficam em depósito para, então, serem vendidos a lojistas de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, além da capital fluminense.

Animais capturados e cativeiro onde eram escondidos. Imagem: G1/Reprodução

OPERAÇÃO POSEIDON

Segundo o Ministério Público, os principais alvos da investigação são José Ricardo de Oliveira Mello e o filho dele, Ricardo Castro de Oliveira Melo, que foi preso. Pai e filho são apontados como operadores do esquema criminoso que conta com pescadores e revendedores. Outros denunciados também revendiam os animais. O esquema envolvia ainda proprietários de lojas físicas para venda destes animais.

A investigação detectou que o grupo extraiu diversos tipos de peixes e invertebrados marinhos dos recifes de corais, como tubarões, arraias, cavalos-marinhos, estrelas-do-mar e diversos tipos de corais ameaçados de extinção, e cuja coleta se encontra proibida por não serem recursos pesqueiros.

Além do dano causado ao meio ambiente, outro problema é que, uma vez retirados do habitat e misturados a outros animais exóticos durante o armazenamento, os peixes e corais não podem mais retornar ao local de origem por conta de risco biológico ao bioma marinho.

A investigação será finalizada após a análise do material arrecadado. Os animais apreendidos na operação serão depositados sob os cuidados do AquaRio, onde, após passarem por quarentena, serão expostos ao público com o compromisso de estarem servindo de conscientização e educação ambiental.

Noticiário das Caravelas

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