O economista e engenheiro Eduardo Marco Modiano, que comandou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre 1990 e 1992, morreu nesta quarta-feira (6) no Rio de Janeiro. Carioca, Modiano tinha 65 anos, tendo falecido de complicações decorrentes de um câncer. Foi um dos formuladores do Plano Collor, presidente da comissão diretora do Plano Nacional de Desestatização e teve um papel importante na criação da chamada “tablita”, no governo José Sarney. É considerado por muitos como o “Pai das privatizações” no Brasil.
Último herdeiro direto de Humberto Modiano –empresário francês radicado no Brasil desde 1945, o maior exportador de café dos anos 70, também famoso pela irreverência e persistência (foi um dos principais financiadores do jornal O Perú Molhado), que deixou sua marca na cidade com benfeitorias e apoio a emancipação da cidade. A família Modiano mantinha em Búzios o Golfe e o Aeroporto (hoje arrendado para a empresa Costa Esmeralda).
Um mega empreendimento imobiliário está sendo construído nas terras de sua família, onde no projeto há uma super marina (sonho antigo de seu pai).