Moradores de Rio das Ostras se reuniram para fazer reivindicações contra o poder público nesta sexta-feira (2). Os manifestantes se concentraram em frente ao Cemitério Municipal, no bairro Âncora, e seguiram pela Rodovia Amaral Peixoto em direção à Prefeitura. De acordo com os organizadores, cerca de 100 pessoas participaram do protesto.
Os moradores exibiram faixas com diferentes reclamações, entre elas estão o aumento abusivo de 100% do IPTU, a falta de saneamento básico e pavimentação em alguns bairros. A Guarda Municipal organizou o trânsito orientando os motoristas durante o trajeto.
A Prefeitura de Rio das Ostras comentou que reconhece as reivindicações e destacou que o governo atual assumiu a cidade em uma situação de abandono e sem recursos financeiros, mas que está trabalhando para atender as necessidades emergenciais e buscando recursos para atender as demandas de todos os bairros do município.
A Prefeitura informou ainda que o Prefeito Carlos Augusto Balthazar (PMDB) recebeu uma comissão de moradores para discutir às reivindicações, e enviou a seguinte nota.
“Desde o início da atual administração, em 2017, várias ações foram realizadas na Enseada, como intervenções mais duradouras com manutenção e aplicação de material de drenagem em seis ruas (que corresponde a 2 km) e intervenções para melhorias no fluxo de águas com drenagem nas travessias em 15 pontos da localidade. Topógrafos também estão fazendo um cadastro das drenagens executadas nas travessias, para que sejam oferecidas melhores condições no tráfego de veículos. A Prefeitura também mantém os serviços de nivelamento de vias não pavimentadas da Enseada, principalmente nas rotas de vans. Nesta quinta-feira, dia 01 de março, teve início ação de fiscalização de lançamento clandestino de esgoto na localidade, começando na Rua Euclides da Cunha, com equipes das Secretarias de Manutenção de Infraestrutura Urbana e Obras Públicas em conjunto com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Rio das Ostras – SAAE. Em dois dias, foram feitas 13 notificações a moradores que tinham essa prática. Está sendo feito também um levantamento para verificar se as residências apresentam projetos adequados ou se são construções sem licença.”