A falta d’água é uma situação crônica vivida pelos moradores de Búzios. A situação aflige diversos bairros como Vila Verde, Cruzeiro, Vila Caranga e Brava.
No bairro Capão, no início deste ano, parecia que o problema iria ser resolvido, após reclamações de moradores e discussão na plenária da Câmara Municipal.
Durante a sessão na Casa Legislativa, o vereador Marcos Sodré expôs que teve uma reunião com a Prolagos, concessionária responsável pelo abastecimento de água e coleta e tratamento d esgoto na região, abordando o tema.
“Após dialogar com os diretores da Prolagos, realizamos uma visita técnica ao bairro Capão. Ficou acertado que uma possível solução envolveria a instalação de uma bomba na entrada do bairro, localmente conhecida como ‘toboágua’. As obras foram prontamente iniciadas, incluindo a preparação da estrutura e a instalação do poste padrão”, explicou Sodré.
Contudo, essa esperança de resolução encontrou um novo obstáculo, desta vez relacionado à concessionária de energia elétrica, Enel. Na recente sessão da Câmara Municipal de Búzios nesta semana, a pauta voltou à discussão, enfatizando a ausência de ação por parte da Enel.
“A Prolagos requisitou a intervenção da Enel para inspecionar o poste e instalar o relógio compatível com a nova infraestrutura necessária para a bomba. Três meses se passaram desde então, e até o momento, não houve resposta da Enel”, detalhou o vereador.
Em nota a Prolagos reforçou que a estrutura que vai abrigar a Estação de Bombeamento de Água do bairro Capão já foi construída, mas que aguarda a ENEL efetuar a ligação elétrica no local para que a unidade possa funcionar.
Diante da resposta da Prolagos, a Prensa procurou a Enel, que disse por meio de nota que o pedido em questão não foi atendido por falta de apresentação da documentação necessária para a realização do serviço. A companhia ressaltou que a Prolagos já foi notificada e que, tão logo apresente os documentos faltantes, fará a ligação de energia solicitada.
Enquanto o diálogo com a Prolagos tem mostrado progresso modesto, a interação com a Enel continua a ser uma fonte de preocupação. Os moradores do bairro estão ansiosos por uma solução abrangente que possa finalmente resolver a crise de abastecimento de água. A espera prolongada e a falta de ação da Enel têm alimentado um sentimento crescente de frustração e impaciência entre a comunidade.