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Moradores de Rio das Ostras enfrentam falta de água e luz no calor

Na última semana, diversas cidades da Região dos Lagos atingiram a marca dos 40ºC, batendo recorde de calor em 2018, segundo o site Climatempo. Por conta disso, as pessoas ficam ainda mais dependentes da água, para a higiene e o cuidado pessoal, e da energia elétrica, tanto para a conservação de alimentos quanto para o conforto em ambientes climatizados.

Mas, para alguns moradores de Rio das Ostras, os serviços básicos, um direito de todo cidadão, principalmente durante o verão, quando a cidade recebe um grande número de turistas, viram uma preocupação e se tornam um bem ainda mais escasso.

Quem vive nos bairros Âncora, Jardim Mariléa, Cidade Praiana, Bairro Operário, Enseada das Gaivotas, Cidade Beira Mar, Liberdade e Parque Zabulão relatam constantes interrupções no abastecimento de água e energia durante os anos e não esperam muitas mudanças para o verão 2019.

A moradora Ana Costa do bairro Âncora comenta que não possui a água da Cedae, mas que sofre com ‘apagões’ frequentes durante o verão, o que não ocorre durante a baixa temporada.

“Às vezes ficamos horas sem luz e em alguns anos as coisas chegam a estragar na geladeira. Espero que esse ano as coisas sejam diferentes, mas não tenho muita esperança. A prefeitura tinha que cobrar alguma mudança dessas empresas. E, principalmente, exigir que o Âncora seja ligado à rede de água porque nesse período falta água e os donos de caminhão pipa aumenta muito o preço da água. É nesse período que eles lucram”, afirma a moradora.

Cristina Almeida mora no bairro Jardim Mariléa, em Rio das Ostras, há 15 anos e confirma que a cidade sempre sofreu esses problemas durante o verão quando recebe um grande número de turistas.

“Apagões são frequentes mesmo. Queima tudo, lâmpada, televisão, geladeira. Já foi pior a uns 10 anos atrás. Mas melhorou uns 40%. Mas não dá pra comemorar porque a população também aumentou e os turistas continuam vindo no verão. Em relação a água da Cedae normalmente chega umas duas vezes na semana durante o ano, porém parece que ‘fecham’ a torneira durante o verão e ficamos sem água. É um desespero. Tenho cisterna, mas tenho que economizar muito para conseguir passar por esse período”, comenta.

Pequenos empreendedores também são afetados pelos problemas na distribuição de água na cidade. Para a proprietária de uma lanchonete, Claudia Cerqueira, a falta de água foi o que mais atrapalhou seu estabelecimento no ano passado.

“Foram três dias sem abastecimento, coisa acaba com o movimento de uma lanchonete. Me fez perder uma clientela enorme. Disseram que foi por causa do consumo. Temos um reservatório de 40 mil litros e mesmo assim ele secou a ponto de não termos água para fazer um suco. Tivemos que chamar um caminhão pipa que custou quase o dobro do valor normal por conta do verão”, contou a dona do estabelecimento localizado na rua Santa Catarina, no bairro Cidade Praiana.

O Prensa de Babel entrou em contato com a Gerência Regional Norte Fluminense da Cedae, que engloba os municípios de Macaé, Carapebus, Quissamã, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena e Casimiro de Abreu, porém não conseguimos uma entrevista.

 

Informações da ENEL

O Prensa de Babel entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da concessionária de energia Enel Distribuição Rio que informou que a empresa “tem investido na melhoria contínua da qualidade do serviço prestado a seus clientes e montou um esquema especial para o Réveillon e Verão 2019. A companhia reforçará a sua equipe de operação e manutenção da rede elétrica durante a estação, especialmente nas regiões dos Lagos e Costa Verde, que concentram cidades de veraneio com um grande número de turistas na alta temporada.

Em casos de contingências causadas por condições climáticas extremas, como tempestades, a empresa poderá triplicar o número de equipes para agilizar o atendimento aos clientes. Além disso, os canais de atendimento funcionarão normalmente, 24 horas por dia. Já as lojas de atendimento estarão fechadas entre os dias 29 de dezembro e 01 de janeiro e abrirão normalmente a partir de quarta-feira (02).

A Enel contará ainda com duas subestações móveis que, somadas, têm uma potência de 45 MVA e capacidade para suprir o fornecimento de energia equivalente ao consumo de uma cidade com 90 mil habitantes. As subestações poderão ser deslocadas para as cidades caso haja qualquer eventualidade durante a estação. ’”

Canais de atendimento
Para comunicar ocorrências, solicitar serviços ou informações, os clientes da Enel Distribuição Rio podem entrar em contato pelo aplicativo Enel Rio, que pode ser baixado gratuitamente para iOS (http://goo.gl/quLoH9) e Android (http://goo.gl/pjQpNS); pelo site da companhia (www.eneldistribuicao.com.br); enviando SMS para 27389 para os serviços de Falta de Luz, Religação, 2ª via e Consulta de débito; pelas redes sociais – Facebook (facebook.com/enelclientesbrasil) e Twitter (@enelclientesbr) ou ainda pela Central de Atendimento (0800 28 00 120). Para o verão, a empresa aumentará em 30% sua equipe de atendimento do Call Center.

Ressarcimento

 Em relação a possíveis danos a aparelhos elétricos, a Enel Distribuição Rio informa que segue a Resolução 414 da ANEEL, que estabelece todo procedimento a ser feito pelas distribuidoras de energia elétrica em caso de ressarcimento. A distribuidora acrescenta que, de acordo com a resolução, o cliente pode realizar contato com a Central de Relacionamento, através do 0800 28 00 120 ou comparecer em uma loja da Enel, no prazo de 90 dias corridos, a contar da data provável da ocorrência do dano elétrico no equipamento, para dar entrada no pedido de ressarcimento, atendendo aos seguintes requisitos:

  •       Ser o titular da unidade consumidora onde houve a ocorrência;
  •       Informar a data e o horário prováveis da ocorrência do dano;
  •       Relatar o problema apresentado;
  •       Descrever as características gerais do equipamento danificado, tais como: marca, modelo, ano de fabricação etc.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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