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Moradores de Barra de São João denunciam abandono do Poliesportivo Albertino Francisco

A situação de abandono do Ginásio Poliesportivo Albertino Francisco, em Barra de São João, localidade vizinha de Tamoios, vem gerando medo e tristeza aos moradores de toda à Região dos Lagos. Há aproximadamente dois anos o espaço fechou as portas, parou todas as atividades e se tornou apenas mais um prédio abandonado.

Nossa equipe esteve com alguns moradores no local e a situação é ainda mais precária quando olhada de perto. Do lado de fora, o cenário é de muito mato, paredes pixadas, janelas e portas abertas, e o principal telhas, que estão soltando e correm o risco de cair à qualquer momento. “Estamos em época de vento. Essas telhas estão todas caindo. É um perigo para quem passa por aqui”, conta a moradora Ana Patrícia.

Já na parte interior do prédio, a situação é ainda mais delicada. Água acumulada, servindo de foco de dengue, cocô de diversos bichos como pombos, além de documentos espalhados e lixos dos mais variados tipos deixados por pessoas, que habitam o local para os mais variados tipos de práticas ilícitas.
“Eles estão esperando o pior acontecer. Porque do jeito que está é arriscado alguém acabar estuprando uma mulher no meio desse abandono”, alertou Augusto.

Apesar do prédio, que já foi cenário de grandes eventos, além de atividades esportivas diárias, ser ao lado da subprefeitura, o problema segue sem solução.
“Eu passei tinham pessoas roubando as janelas. Fui na subprefeitura, chamei a Guarda Municipal e ninguém fez nada” criticou o morador Júlio César, que lamenta que o poliesportivo tenha chegado ao ponto que chegou. “São mais de oito anos sem manutenção nesse prédio”, denuncia.

Dona Lúcia, que também é vizinha do prédio diz que sente vergonha quando recebe visitas. “Todos acham que é bom morar perto da subprefeitura porque deveria ser mais fácil para resolver os problemas. Mas a verdade é que é uma vergonha. No ‘quintal’ da subprefeitura, esse prédio abandonado do jeito que está. Isso sem falar que quando chove alaga tudo “, desabafa.

Mais de 800 moradores pedem a melhoria do espaço – Diante de tamanho abandono, na última semana, foi protocolado na Prefeitura um abaixo-assinado com mais de oitocentas assinaturas pedindo que o município olhe pelo prédio.

A moradora Ana Patrícia com alguns amigos iniciou esse abaixo assinado após observar seu filho e outras crianças tendo aula de futebol em uma quadra aberta. Segundo ela, é inaceitável que as crianças pratiquem suas atividades esportivas em meio ao vento frio, típico desta época do ano, tendo um espaço fechado com toda a estrutura como o poliesportivo de portas fechadas. Outra crítica, é o fato do município ter prédios alugados voltados para o esporte, ao invés de investir na reabertura da unidade esportiva, que é de propriedade do município.

O documento foi entregue, mas os moradores ainda não tiveram nenhuma resposta. Nossa equipe também solicitou um posicionamento da Prefeitura, através da secretaria de comunicação, mas não obtivemos respostas.
A última informação dada pela prefeitura foi no início do ano, quando foi divulgada uma nota informando que o município iria buscar recursos junto ao Governo Federal para realizar a restauração da unidade. Na ocasião, uma vistoria realizada por representantes do Poder Público, na qual foi constada que a cobertura está rachada e com muitas telhas soltas. A quadra está tomada por buracos e poças de água. A parte elétrica também está comprometida. Todas as salas estão com mofo e muita infiltração. O alojamento, que tinha capacidade para receber até 80 atletas, foi tomado pela infiltração, com risco do teto desabar.

Inaugurado em 2006, o espaço já sediou torneios importantes, e chegou a receber atletas de grandes times, como Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. No entanto, a falta de manutenção comprometeu todo o Ginásio.

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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