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Monitoramento nas praias do RJ registra mais de 500 resgates de animais marinhos em um ano

Instituto Albatroz celebra um ano de atuação com soltura de pinguins e alerta sobre impactos da ação humana na fauna costeira
Soltura Pardela Preta - Instituto Albatroz /  foto Eduardo Pimenta
Soltura Pardela Preta - Instituto Albatroz / foto Eduardo Pimenta

O Instituto Albatroz completou, nesta terça-feira (10), um ano de execução do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES) na Região dos Lagos, em cumprimento às exigências do licenciamento ambiental federal conduzido pelo Ibama para a Petrobras. No período, 569 animais marinhos foram encontrados nas 25 praias monitoradas entre Unamar (Cabo Frio) e Prainha (Arraial do Cabo), incluindo trechos de Búzios. Do total, 216 estavam vivos e 353 mortos.

O projeto atua com equipes em campo que percorrem diariamente 54 quilômetros de litoral, identificando e resgatando aves e tartarugas. Os animais vivos são levados ao Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de transição, em Araruama. Já os que não resistem são submetidos à necropsia para análise das causas da morte, muitas vezes relacionadas à ingestão de plásticos ou à alimentação inadequada fornecida por banhistas.

Entre os destaques deste primeiro ano estão 55 solturas de animais reabilitados, incluindo oito pinguins-de-Magalhães, um albatroz-de-nariz-amarelo, dois petréis-gigantes, uma pardela-preta, um rabo-de-palha-de-bico-vermelho e três pardelas devolvidas à natureza durante a Semana do Meio Ambiente.

Temporada de pinguins começa em junho

Com a chegada do inverno no Hemisfério Sul, inicia-se a temporada de migração dos pinguins que deixam a Patagônia em busca de águas mais quentes e alimento. De junho a setembro, é comum encontrá-los nas praias da Região dos Lagos, muitos debilitados pelo esforço migratório. Nestes casos, especialistas recomendam não tocar, alimentar ou tentar devolver os animais ao mar.

O Instituto alerta que os banhistas devem acionar o PMP pelo telefone 0800 991 4800, sem realizar manipulações ou registros fotográficos que agravem o estresse dos animais.

Reabilitação e rastreamento

No CRD, aves voadoras recebem anilhas metálicas do CEMAVE e os pinguins, nanochips subcutâneos, possibilitando o rastreamento em caso de reaparecimento em outras regiões. As tartarugas são transferidas para o Instituto BW, especializado em medicina da fauna marinha.

Educação ambiental

Além do monitoramento, o Instituto Albatroz mantém um centro de visitação em Araruama, com exposições sobre cultura oceânica e ameaças à biodiversidade marinha. A sede integra o Projeto Albatroz, em parceria com a Petrobras, e atua também em outros estados do litoral brasileiro.

Sobre o PMP-BC

O projeto cobre 3 mil quilômetros do litoral de dez estados, avaliando os impactos da indústria do petróleo sobre aves, tartarugas e mamíferos marinhos. Os dados coletados são fundamentais para políticas públicas de conservação.

Contato para resgates:
📞 0800 991 4800

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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