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Mico-leão-dourado e filhote são avistados em Cabo Frio

Os animais foram fotografados por moradora do bairro Centro Hípico, em Tamoios, distrito cabo-friense
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Na última terça-feira (18), uma moradora foi surpreendida por um mico-leão-dourado e seu filhote no bairro Centro Hípico, em Tamoios, distrito de Cabo Frio. O bairro fica nos arredores do Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, que abriga alguns animais da espécie. Embora exista o parque, ainda assim é raro encontrá-los, já que faz parte da lista de animais em risco de extinção.

O Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado foi oficialmente desenvolvido pelo Decreto Municipal Nº 2.401, de 27 de março de 1997. Com fauna e flora importantes para o município, o objetivo da área de conservação é preservar e defender uma das últimas áreas com remanescentes florestais da Mata Atlântica, visto que ela e suas espécies sofrem há algum tempo com ameaças de extinção em todo o país.

Além de abrigar matas ciliares, florestas densas e mangues, o Parque também é a casa de inúmeras espécies de animais como o macaco-bugio, a preguiça de coleira e do mico-leão-dourado. A área de conservação funciona como um berço de espécies que, protegidas, podem se reproduzir e garantir que novos animais nasçam e, assim, afastem o perigo da extinção.

A importância do Parque

Em nota, a prefeitura de Cabo Frio informou que a área fica no entorno do Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, sendo comum o aparecimento dos animais, fruto do grande trabalho que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento, vem realizando no local desde o início da gestão. “Todos os animais possuem um papel ecológico importante no meio em que vivem, mas o mico desempenha uma função fundamental para as florestas, porque dispersa sementes após se alimentar de vegetais, ajudando a semear novas árvores”, esclareceu.

Quase extinto

A imagem do pequeno primata de cerca de 60 centímetros de altura já correu o mundo e, desde os anos 70, é um dos símbolos da luta pela conservação da diversidade biológica. Isso porque o mico-leão-dourado está há muito tempo ameaçado de extinção.

A devastação da Mata Atlântica quase exterminou toda a população de micos-leões-dourados. Originalmente, a espécie era encontrada em todo o litoral fluminense, chegando até o Espírito Santo. Com a intensa ocupação da zona costeira no estado, acompanhada de extração de madeira e atividades agropecuárias, e a consequente destruição da mata, os micos estão agora confinados a cerca de 20 fragmentos florestais.

Apesar de serem pequenos, os micos-leões-dourados precisam de bastante espaço. Eles vivem em grupos de aproximadamente oito indivíduos, podendo chegar a 14, e cada grupo ocupa em média 110 ha.

Os pesquisadores afirmam que, para o mico-leão-dourado sair da lista de espécies ameaçadas de extinção, é preciso que, até 2025, haja cerca de 2.000 indivíduos vivendo soltos, em uma área de 25.000 ha de florestas. Atualmente, as populações selvagens não somam nem 1.000 indivíduos, que estão espalhados em remanescentes de florestas que, em sua maioria, não passam de 1.000 ha.

Mico-leão-dourado e filhote são avistados em Cabo Frio

Os animais foram fotografados por moradora do bairro Centro Hípico, em Tamoios, distrito cabo-friense
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Na última terça-feira (18), uma moradora foi surpreendida por um mico-leão-dourado e seu filhote no bairro Centro Hípico, em Tamoios, distrito de Cabo Frio. O bairro fica nos arredores do Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, que abriga alguns animais da espécie. Embora exista o parque, ainda assim é raro encontrá-los, já que faz parte da lista de animais em risco de extinção.

O Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado foi oficialmente desenvolvido pelo Decreto Municipal Nº 2.401, de 27 de março de 1997. Com fauna e flora importantes para o município, o objetivo da área de conservação é preservar e defender uma das últimas áreas com remanescentes florestais da Mata Atlântica, visto que ela e suas espécies sofrem há algum tempo com ameaças de extinção em todo o país.

Além de abrigar matas ciliares, florestas densas e mangues, o Parque também é a casa de inúmeras espécies de animais como o macaco-bugio, a preguiça de coleira e do mico-leão-dourado. A área de conservação funciona como um berço de espécies que, protegidas, podem se reproduzir e garantir que novos animais nasçam e, assim, afastem o perigo da extinção.

A importância do Parque

Em nota, a prefeitura de Cabo Frio informou que a área fica no entorno do Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, sendo comum o aparecimento dos animais, fruto do grande trabalho que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento, vem realizando no local desde o início da gestão. “Todos os animais possuem um papel ecológico importante no meio em que vivem, mas o mico desempenha uma função fundamental para as florestas, porque dispersa sementes após se alimentar de vegetais, ajudando a semear novas árvores”, esclareceu.

Quase extinto

A imagem do pequeno primata de cerca de 60 centímetros de altura já correu o mundo e, desde os anos 70, é um dos símbolos da luta pela conservação da diversidade biológica. Isso porque o mico-leão-dourado está há muito tempo ameaçado de extinção.

A devastação da Mata Atlântica quase exterminou toda a população de micos-leões-dourados. Originalmente, a espécie era encontrada em todo o litoral fluminense, chegando até o Espírito Santo. Com a intensa ocupação da zona costeira no estado, acompanhada de extração de madeira e atividades agropecuárias, e a consequente destruição da mata, os micos estão agora confinados a cerca de 20 fragmentos florestais.

Apesar de serem pequenos, os micos-leões-dourados precisam de bastante espaço. Eles vivem em grupos de aproximadamente oito indivíduos, podendo chegar a 14, e cada grupo ocupa em média 110 ha.

Os pesquisadores afirmam que, para o mico-leão-dourado sair da lista de espécies ameaçadas de extinção, é preciso que, até 2025, haja cerca de 2.000 indivíduos vivendo soltos, em uma área de 25.000 ha de florestas. Atualmente, as populações selvagens não somam nem 1.000 indivíduos, que estão espalhados em remanescentes de florestas que, em sua maioria, não passam de 1.000 ha.

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