Poder aprender brincando, essa é uma das propostas das mesas interativas, equipamento com aplicativos de fácil interação que chega às escolas municipais para contribuir com a prática pedagógica. Além de integrar o uso de novas tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem, a ferramenta atua para a inclusão digital dos alunos, sendo um estímulo à criatividade, raciocínio lógico e, até, coordenação motora.
A medida é mais uma das que estão sendo adotadas para aprimorar a qualidade do ensino público de Macaé que ganham destaque neste dia 15 de março, Dia da Escola.
“Ar-condicionado chegando em todas as salas, mesinhas interativas, lousas eletrônicas, maleta de livros, estamos atuando para fortalecer o vínculo dos alunos com o ambiente escolar e tornar cada vez mais prazerosa a experiência do aprendizado”, afirmou a secretária de Educação, Leandra Lopes.
As mesas com conexão wifi colocam tecnologia e inovação no dia dos alunos. Permitindo o desenvolvimento de novas habilidades.
“É muito importante essa oferta de novos recursos e ferramentas para impulsionar essa relação de aprender com o mundo digital e virtual. Também é possível inserir novos conteúdos preparados pela própria rede, colaborando cada vez mais com o aprendizado, o universo da robótica e a inclusão”, aponta Luemy Ávila, do Programa #Inovareaprender e Designer Educacional.
A novidade já conquistou alunos como Bárbara Nunes, estudante da Escola Municipal Eda Daflon. “Está sendo muito divertido. Já mexi em vários jogos e um dos que mais gostei é um sobre coleta seletiva”, revela.
Na escola, as atividades são conduzidas pela professora de Robótica, Gilmara Santos, que aponta os benefícios da ferramenta. “É mais uma possibilidade para o aluno estar integrando o conhecimento e que também ajuda para o uso e desenvolvimento do pensamento computacional”, explica.
As mesas interativas são voltadas para alunos com até 10 anos de idade e também contam com atividades inclusivas, contribuindo para o trabalho realizado nas salas de recursos junto aos alunos com necessidades especiais, como ressalta a diretora do Eda Daflon, Rosely Dal Bello. “Para nós está sendo muito valioso poder contar com essa ferramenta, principalmente por permitir que estudantes, incluindo os do Atendimento Educacional Especializado (AEE) tenham essa evolução no seu aprendizado dentro dessa era da tecnologia, ampliando também as possibilidades de trabalho pelos profissionais que atuam nesta área”, conclui.