O servidor público, Marcelo Morel, que exercia desde janeiro deste ano a chefia do Parque Estadual da Costa do Sol, foi promovido pelo Governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a diretor da Dibape ( Diretoria de Biodiversidade de Áreas Protegidas e Ecossistemas) do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), no lugar de Diego Irenaldo Alves.
A nomeação saiu no Diário Oficial do Estado com data a valer desde a última terça-feira (26), mas o anúncio oficial será feito apenas na próxima semana. Na prática, entre outras funções, Morel passa a coordenar todos os parques do Estado.
O novo diretor da Dibape é conhecido por ser um ambientalista linha dura, implacável contra os crimes ambientais.
Resumo de sua carreira: Em sua carreira, Morel foi secretário executivo da 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e eleito conselheiro do Fundo Estadual de Meio Ambiente em 2004. Em Búzios, foi aprovado em primeiro lugar no concurso para a Guarda Marítima Ambiental. Serviu como guarda vidas em 2014. Participou da prisão de um conhecido desmatador e incendiário da Região dos Lagos em 2015, e de um incendiário de Búzios em 2016. Trabalhou em investigações de incêndios promovidos por grileiros, e assim foi nomeado em janeiro de 2019 para chefiar o Parque Estadual da Costa do Sol, onde se destacou com missões ousadas como as de Monte Alto, em Arraial do Cabo, em que combateu a milícia das dunas. Demolindo mais de 497 construções irregulares nas áreas de proteção permanente.
Sobre a Dibape: é a responsável pela chamada agenda verde. Tem a competência de empreender ações para a conservação da biodiversidade fluminense, administrar as unidades de conservação (UCs) estaduais e promover e fomentar a restauração da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro.
Atua mais especificamente no planejamento, criação, implantação, fiscalização e gestão das UCs visando à preservação dos ecossistemas nativos e das paisagens naturais notáveis.
Atua, ainda, na proteção da flora e da fauna nativas, na criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), na produção de mudas de espécies arbóreas nativas nos hortos estaduais e executando projetos de reflorestamento em áreas degradadas, visando ao aumento da cobertura florestal.