Nesta quarta-feira (27), é celebrado o Dia Mundial do Turismo. Para reforçar a importância do setor para a economia fluminense, o Sebrae Rio fez uma nova sondagem com os Meios de Hospedagem para entender os principais desafios do segmento e sua expectativa para o verão – os dados da Receita Federal mostram que mais de 60% desses estabelecimentos no Estado do Rio de Janeiro estão localizados em municípios litorâneos. Atualmente, 5,1 mil pequenos negócios de hospedagem estão em funcionamento no Rio de Janeiro; um aumento de 21% nos últimos cinco anos. Em 2023, os pequenos negócios do segmento de meios de hospedagem contrataram 364 novos funcionários com carteira assinada.
A sondagem mostrou que em julho, a taxa média de ocupação dos quartos foi de 55%. Esse resultado reforça como as férias do meio do ano impactaram os meios de hospedagem. No período 34,5% mantiveram o seu rendimento, 33,6% tiveram redução de receita e 31,8% aumentaram o seu faturamento em relação a julho do ano passado.
“A maioria dos pequenos negócios pesquisados que ficaram abaixo da taxa de ocupação tiveram redução em seu faturamento. Essas empresas possuem em média 25 quartos, ou seja, aproximadamente 14 quartos ficaram ocupados. Esse percentual reforça que o empreendedor precisa buscar por capacitação para garantir uma taxa de ocupação cada vez mais alta”, garante Marisa Cardoso, coordenadora de Turismo do Sebrae Rio.
Entre as atividades oferecidas pelo setor, 56% disponibilizam parceria com agências locais para tours turísticos pela cidade ou região. Enquanto isso, 44% não oferecem esse serviço. Hoje, a pesquisa aponta que as principais dores do setor são equilíbrio financeiro; desenvolver estratégias de mercado considerando a jornada do turista; implementar novas tecnologias e uso de plataformas on-line, compreender o comportamento e os hábitos de consumo dos turistas. No mês de julho, a pesquisa sondou de onde vem os clientes dos meios de hospedagem. Para 53,6% desses empreendimentos a maioria dos turistas são do próprio estado. Já para 39,1% são de outros estados e para 7,3% são estrangeiros.
Para o segundo semestre, a expectativa é positiva: 66% dos entrevistados acreditam que o faturamento terá um aumento em comparação ao primeiro semestre, 20,4% pensam que o rendimento será igual ao começo do ano e 13,6% entendem que a receita terá uma queda.