Os novos caminhos que tornam Macaé a base de instalação do principal hub de produção, transporte, processamento e distribuição de gás natural do Brasil já estão traçados a partir da confirmação dos investimentos de R$ 5 bilhões que tornarão o Tepor uma realidade a partir do primeiro semestre do próximo ano, através do início das obras de construção do terminal dedicado a ofertar suporte logístico às grandes operadoras do petróleo que investem no desenvolvimento de projetos de exploração e produção nas Bacias de Campos e de Santos.
As expectativas positivas sobre o Tepor, que terá capacidade de armazenar e processar cerca de 60 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia a partir de 2026, foram destacadas pelo prefeito Welberth Rezende, ao apresentar Macaé no 22ª Fórum Empresarial Lide como a cidade capaz de promover as verdadeiras discussões sobre o futuro do setor energético brasileiro, ao ofertar de forma concreta infraestrutura, competitividade e oportunidade para operadoras e empresas que desejam participar e investir na retomada do mercado do petróleo no Brasil.
A projeção do Tepor em gerar 14 mil empregos diretos e indiretos também foi celebrada pelo prefeito.
“Com o Terminal Cabiúnas, Macaé segue como o principal polo de processamento de gás natural do país. E com a instalação do Tepor, seremos a cidade com a maior infraestrutura instalada para atender as demandas de operação da logística do gás no Brasil, ofertando de forma direta a principal fonte que promove a transição energética no país e que alimenta também o desenvolvimento de novos mercados, como a produção de matéria prima para o próprio mercado offshore e para a agroindústria”, destaca o prefeito.
A análise apresentada por Welberth dá ênfase às duas unidades que, juntas, tornarão Macaé a única cidade do Brasil capaz de concentrar a produção diária de 85 milhões de metros cúbicos de gás, divididos entre o Terminal Cabiúnas (25 milhões de m³), que atende aos projetos da Petrobras, e o terminal do Tepor (60 milhões m³), voltado a absorver a demanda das outras operadoras do petróleo no Brasil.
Este volume de gás concentrado na cidade também é fonte de energia produzida pelas Usinas Termelétricas EDF Norte Fluminense e Mário Lago, além da Marlim Azul, a primeira unidade de nove projetos já licenciados no município que compõem o chamado “Parque Térmico Sudeste”.
“Macaé já se apresenta como a principal base de soluções para as estratégias de produção e projetos em fase de desenvolvimento das grandes operadoras do óleo, gás e energia no país”, ressalta o prefeito.
A data que celebra o início de construção do Tepor segue o planejamento das novas etapas de licenciamento para a implantação dos gasodutos 5B e 4C, que, juntos, serão responsáveis por de transportar gás produzidos em reservas do pós-sal e do pré-sal das Bacias de Santos e de Campos, de forma direta, para o novo terminal de Macaé que terá capacidade para movimentação de petróleo, de gás natural liquefeito (GNL), líquidos de gás natural (GLP), além de combustíveis como diesel e gasolina.
“O Tepor já viabiliza a instalação em Macaé da primeira unidade de produção de GNL e GNC, matéria prima para vários segmentos da indústria nacional, atendendo assim uma demanda importante para a retomada da economia do nosso país”, pontua o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna.
Megacampo
E a projeção indicada pelo governo deve ampliar ainda mais a capacidade de Macaé em assumir o protagonismo no cenário energético nacional, já que o município deve concentrar, até 2028, a capacidade de concentrar o processamento de mais de 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Este número representa a inclusão dos 16 milhões de metros cúbicos de gás que serão produzidos pelo megacampo do pré-sal da Bacia de Campos, já em fase de desenvolvimento pela Petrobras e a Equinor.
Juntas, essas grandes operadoras globais de energia tomaram a decisão de concentrar em Macaé a base de apoio logístico a produção do BM-C-33, campo que apresentará a mais moderna tecnologia de tancagem do gás que será transferido para o Terminal Cabiúnas através do novo gasoduto, conhecido como “Rota 5”.
Com esse projeto, a Petrobras e a Equinor pretendem atender cerca de 15% da demanda nacional de gás natural do país.
“Somos a cidade que marca a sua nova história como potência de movimentar negócios, consolidar investimentos e de transformar vidas através do emprego”, finaliza o prefeito Welberth Rezende.