Macaé chora por uma personalidade importante para a história e cultura do município, a professora macaense Rosali Quinan. Ela tinha 74 anos e morreu em casa no sábado (29), segundo a Prefeitura de Macaé. A causa da morte ainda não foi confirmada.
Defensora da transformação do chalé da rua Conde de Araruama em Solar dos Mellos – Museu da Cidade de Macaé, dizia que a compra do terreno para esta finalidade e a abertura do museu, em 2004, foram a realização de um de seus sonhos.
Rosali era apaixonada pela preservação da memória macaense e forte entusiasta do fortalecimento histórico municipal. Aos 73 anos, idealizava o Plano Museológico para o Solar dos Mellos que, segundo ela, é uma necessária ferramenta de gestão estratégica. A sua vitalidade e disposição para o estudo e preservação da história de Macaé e região impressionavam os colegas de trabalho mais jovens. Todos a chamavam de tia Rosa por sua constante abertura para ensinar.
Atualmente integrava a equipe do projeto ‘Macaé em Fontes Primárias’, que era coordenado pelo historiador, Bruno Rodrigues, falecido em julho, aos 32 anos, acometido pela Covid-19. Eles chegaram juntos ao museu, quando foi inaugurado. Ela foi membro da equipe do primeiro projeto levado para a casa, o ‘Centro de Memória Antônio Alvares Parada’. A professora era grande conhecedora da obra do professor de Química, maior memorialista macaense.