Um evento foi criado nas redes sociais convidando a população macaense para um protesto contra o preço abusivo do combustível. O ato está marcado para a próxima terça-feira, (21), a partir das 8h, em frente ao portão de entrada da Petrobras.
A iniciativa é uma forma da população demonstra sua insatisfação com relação a mais um aumento no valor dos combustíveis. Na página, a população critica o fato da Capital do Petróleo ter uma das gasolinas mais caras do país. Os motoristas estão pagando uma média de R$ 4,699 na gasolina, R$ 3,799 e R$ 3,599 no Diesel.
Não muito longe de Macaé, os motoristas das cidades da Região dos Lagos também estão insatisfeitos com o aumento considerado abusivo nos postos de combustível. Em Cabo Frio, alguns postos chegam a registrar R$4,76 nas bombas.
O preço é considerado exorbitante se comparado ao valor médio cobrado em todo o país. De acordo com o levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgado na última sexta-feira, (10), o valor médio da gasolina cobrado nas bombas é de R$ 3,938 por litro, já após o aumento. A pesquisa considera os valores praticados em 3.097 postos de combustível.
A situação consegue ficar mais assustadora. Ainda segundo a ANP, em Goiânia, o valor médio da gasolina é de R$ 4,435, o que é considerado um dos maiores entre as Capitais. E ainda assim o valor é menor do que o pago na Região dos Lagos e no Norte Fluminense.
Pagando R$ 4,49 motoristas de Goiânia protestam contra preço da gasolina – Logo no início da semana, motoristas de Goiânia e região metropolitana realizaram um protesto pacífico. A ideia era abastecer R$ 0,50 e pedir nota fiscal aos atendentes.
No decorrer da semana, os motoristas decidiram ser mais energéticos no protesto. Manifestantes chegaram a bloquear 35 distribuidoras da região metropolitana de Goiânia em protesto contra o aumento dos combustíveis. Os manifestantes também protestam contra uma suposta formação de cartel entre os postos.
Diante desta situação, os postos estão ficando sem combustível para comercializar. Segundo as últimas informações, as bombas já secaram em 15 municípios e outros 45 estão com o abastecimento comprometido.
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