Quatro casos de meningite e um óbito foram divulgados pela Secretaria de Saúde de Macaé. Segundo informações de profissionais da área de Saúde do município, os números divulgados pela prefeitura não conferem com as doenças que são diagnosticadas nas unidades de saúde, e garantem que o número é bem maior que os dados apresentados pelo governo municipal.
Na última quarta-feira (12), Raylla Pereira de Souza Carvalho, de 26 anos, moradora do bairro Aroeira, em Macaé, foi mais uma vítima da doença, e que não entrou na estatística de óbito de meningite, pois aguarda a confirmação do exame que vem do Rio de Janeiro. O laudo emitido pelo médico acusa meningite, porém o resultado do exame será divulgado em 30 dias.
Ainda segundo informações de profissionais da Saúde, consta internado no HPM uma criança de apenas 4 anos, suspeita de meningite, e o paciente se encontra desacordado e os exames não conseguem diagnosticar a doença.
Segundo a secretaria de Saúde, em 2017 foram registrados 22 casos confirmados de meningite em Macaé, porém sem óbito.
A doença ocorre durante todo o ano, e é mais frequente no inverno ou na estação seca, no caso das etiologias (causas) bacterianas. A expressão epidemiológica depende de fatores como o agente infeccioso, existência de aglomerados populacionais e características socioeconômicas dos grupos populacionais e do meio ambiente. Dentre os agentes causadores de meningite, as bactérias contribuem com quase 50% dos casos; em grande maioria representada pela Doença Meningocócica (DM).