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Macaé celebra 209 anos com aquecimento da agroeconomia

Com a retomada da exposição pecuária, município fomentou o setor de agronegócio

A cidade de Macaé comemorou na sexta-feira (29) 209 anos. O município é conhecido como a “capital do petróleo”, por ter sido agraciada geograficamente com a Bacia de Campos, de onde são extraídos 80% do petróleo brasileiro e 47% da produção de gás natural do país. Mas, com foco em diversificar a cadeia de produção, a gestão atual está focada no desenvolvimento e na expansão do município, que já foi a galinha dos ovos do estado durante muitos anos por conta desse recurso natural. Com a retomada da exposição agropecuária, Macaé volta a aquecer outro setor importante para a cidade, mas que estava precisando de investimento: o agronegócio. Agora o prefeito  Welberth Rezende  já prevê mais um título para o município: a “capital da agricultura”.

Macaé e Campos são os dois maiores rebanhos de gado do Estado do Rio de Janeiro. Foto divulgação

“Olhamos Macaé também como capital da agricultura, Macaé é o maior produtor de grãos do estado, 60% da produção do estado está aqui, somos o maior produtor de gado confinado. Macaé e Campos são os dois maiores rebanhos do Estado do Rio de Janeiro. “Nosso negócio principal é óleo e gás, mas precisamos investir em outras áreas para que possamos avançar nestes setores”, disse o prefeito na abertura da Expo 2022, anunciando que Macaé vai abrigar uma Central de Distribuição de produção rural, que vai abranger três mil famílias.

Nesse sábado (30), a cidade realizou o concurso de gado Nelore, campeonato Campolina no Parque de Exposições, dentro da Expo 2022, além do primeiro leilão presencial e virtual de bezerros nelore e cruzamento industrial Prata da Casa, que contou com cerca de 1,2 mil bezerras, vacas e novilhas e fomentou a agroeconomia local em cerca de R$ 5 milhões.

De acordo com o presidente nacional da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Campolina, Carlos Plínio Siqueira, essa volta da exposição agropecuária foi importante para o município.

“Macaé ficou alguns anos sem ter exposição agropecuária. Eu sou de Macaé, e este evento é muito importante. O trabalho que o prefeito Welberth Rezende fez para o retorno da exposição, é importantíssimo para que tragam novos investimentos e pessoas interessadas em investir na cidade. Nesta semana da Expo Macaé, calculamos que circulou mais de R$50 milhões na cidade, provenientes do agronegócio”.

Para o secretário de Agroeconomia, Dudu Jardim, Macaé está na rota nacional do agronegócio e da retomada da economia. “Estamos resgatando a autoestima da população, ao longo destes dias de exposição famílias estão vindo visitar o parque. Essa é a certeza de que tudo pode, quando se trabalha de forma séria, visando a melhoria do conhecimento em diversos setores da economia e especificamente aqui, nas áreas de agricultura e pecuária”, observou.

Capital Nacional da Energia

Um dos objetivos do município também é se consolidar como a “Capital Nacional da Energia”. Recentemente, uma Usina de Biogás foi inaugurada na cidade, onde gera energia elétrica através do reaproveitamento do biogás produzido pelo lixo do município. Segundo a Prefeitura, 30 poços de biogás instalados no entorno do CTR vão gerar, nesta primeira fase, 1 megawatts de energia limpa – capazes de abastecer cerca de quatro mil residências.

A usina de biogás funciona dentro do complexo industrial do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), às margens da BR-101. Foto divulgação.

A unidade funciona dentro do complexo industrial do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), localizado a 25 quilômetros da área central, às margens da BR-101. A Usina de Biogás de Macaé é uma das três do gênero em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro.

O fomento das energias renováveis tem sido um comprometimento do prefeito. Segundo informações divulgadas pela Prefeitura de Macaé, o Rio de Janeiro possui, atualmente, nove projetos em fase de licenciamento ambiental no Ibama -o equivalente a um quarto de todo o investimento nacional no setor, e o potencial de atração de investimentos, nos próximos anos, é superior a US$ 85 bilhões. A implantação desses projetos pode gerar mais de 300 mil empregos, diretos e indiretos.

Dos nove projetos eólicos offshore no estado em fase de licenciamento no Ibama, um de  2,8 GW está na costa de Macaé que é o único município no Brasil que reúne, simultaneamente, potencial eólico offshore, proximidade com grandes centros consumidores – eixo Sudeste, e rede de fornecedores de produtos e serviços consolidada por quatro décadas de indústria de petróleo e gás.

Com informações da Assessoria de Comunicação a Prefeitura de Macaé.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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