A equipe do CSI do Palácio do Planalto intensificou a proteção do pré-candidato à presidência da República; PF se preocupa com integridade física do petista
A liderança nas pesquisas eleitorais e histórico de ameaças levaram a equipe do Gabinete de Segurança Institucional (CSI) do Palácio do Planalto a intensificar o esquema de segurança do pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A Polícia Federal está preocupada com a integridade física do petista e já começou a organizar como será o trabalho para quando iniciar oficialmente a campanha eleitoral . A informação é de Malu Gaspar, do Jornal O Globo, divulgada pelo Jornal Brasil.
Segundo a jornalista, o esquema de proteção não é somente em locais públicos, o petista está sendo acompanhado até mesmo dentro de casa. Como a proteção dos agentes da Polícia Federal (PF) aos candidatos a presidente ainda não entrou em vigor, o GSI está fazendo a segurança, por se tratar de um ex-presidente.
De acordo com o Jornal Brasil, a PF fez uma reunião na terça-feira (31) com os assessores dos principais candidatos para acertar os detalhes do trabalho de segurança durante a campanha eleitoral. Será mobilizado cerca de 300 agentes e carros blindados.
“O custo deve ser de aproximadamente R$ 57 milhões. A distribuição do efetivo será feita de acordo com uma escala de 1 (baixo risco) a 5 (maior risco), levando em consideração a projeção nacional do candidato, seu desempenho nas pesquisas, sua visibilidade e histórico de ameaças”, disse um trecho da reportagem.
Cada evento público ou gravação de material publicitário para a campanha será avaliado pela equipe para resguardar o ex-presidente. Entre as ameaças sofridas pelo petista estão: carro cercado por manifestantes em Campinas, em São Paulo, enquanto Lula caminhava para um almoço; e uma ameaça de morte por parte do deputado estadual bolsonarista Coronel Lee (DC-PR) do Paraná, em abril.
“Lula não saiu da toca ainda (em termos de eventos de campanha), e o sentimento antipetista ainda é muito forte. Está todo mundo preocupado com a militância de extrema direita. (…) O discurso de extrema esquerda gerou um Adélio Bispo (que teria esfaqueado Bolsonaro na campanha presidencial de 2018). O discurso de extrema direita pode gerar outro Adélio”, disse uma fonte da Polícia Federal à Malu Gaspar.
Fonte: Jornal Brasil